DANCINHA PERIGOSA

Dançando Para o Diabo, série documental que faz revelações obscuras sobre uma seita do TikTok, estreia na Netflix

Uma profunda investigação nas vidas afetadas pelo poder manipulador de Robert Shinn, fundador de um culto sinistro da famosa rede social

Publicado em 30/05/2024

De acordo com o portal Música e Cinema, estreou nesta quarta-feira (29), o documentário Dançando para o Diabo na Netflix, que mostra a intrigante história de dançarinos do TikTok que entraram em uma agência e foi revelado segredos sombrios por trás dessa empresa. Durante três episódios, a série documental mostra a história de algumas famílias que foram atingidas por esse drama. 

Inicialmente, conhecemos Melanie Wilking, uma jovem que fez uma live em 2022, no Instagram e ao lado dos pais, mostrando estar abalada por uma série de acontecimentos. Nessa live, a jovem expôs que não tinha contato com a sua irmã, Miranda, há um ano e acreditava que ela teria sido cooptada por uma organização religiosa, impedindo-a que tivesse controle da sua própria vida. Segundo as informações de Wilking, Miranda poderia estar envolvida em um culto. 

Durante a série documental, a história de Melanie Wilking é aprofundada e mostra também a relação de outros jovens dançarinos que se envolveram com a empresa de gerenciamento de talentos 7M Films. Essa agência era integrada à igreja cristã Shekinah Church, em Los Angeles, Estados Unidos, e tanto a empresa, quanto a igreja era comandada por Robert Shinn.

De acordo com os relatos, Shinn foi responsável por manipular esses jovens, através de sermões e se designava um “homem de Deus”. Durante essas pregações, Shinn afirmava que os fiéis não poderiam ter contato com a família e pessoas queridas, como forma de salvarem-se da condenação eterna. Além de explorar o psicológico desses jovens, Robert Shinn também usava o dinheiro que recebiam como forma de pagamento do dízimo. 

O documentário, mostra que essa história começou bem antes do TikTok se popularizar, mostrando o caso de mais uma família que foi afetada em 2011 e sofreu com as consequências de terem aceitado participar desse culto.