Mulheres Apaixonadas

Rodrigo vai atrás de César no hospital, faz exigência, leva não e ameaça o pai: “Vai ver aonde eu vou enfiar”

O jovem quer comprar uma moto com o dinheiro da herança da mãe

Publicado em 13/06/2023

Rodrigo (Leonardo Miggiorin) irá atrás de César (José Mayer) no hospital em Mulheres Apaixonadas. “Tem alguma coisa a me dizer?”, perguntará o médico. “Tenho, o de sempre”, responderá o jovem. “Eu já pedi ao meu advogado que veja todos os bens da sua mãe para que seja feita a partilha. Obedecendo, claro, o que ela deixou escrito ou expresso verbalmente”, explicará o doutor.

“Pode ser. Mas eu quero agora é algum dinheiro. Uma pequena parte do que a minha mãe me deixou. Comprar uma moto e um carro…”, contará o rapaz. “Bom, isso vai ser difícil. A sua avó não quer que você ande de moto por aí, ela se preocupa”, apontará César.

“Como minha avó não quer? Eu quero, eu sonho com isso. O carro eu posso deixar para depois, mas a moto eu quero. Sempre sonhei com isso. E vou comprar”, rebaterá o garoto. “Não com o meu dinheiro, eu concordo com a sua avó. Nem com o dinheiro da sua mãe, porque se ela estivesse viva não deixaria de maneira nenhuma que eu te desse moto”, destacará o protagonista.

“Que caretice é essa? A minha avó não quer, você não quer, a minha mãe mesmo morta não quer. E eu não conto?”, criticará Rodrigo. “Fale baixo porque você está num hospital e na minha sala”, pedirá o homem. “Então fale direito comigo. De homem para homem”, confrontará o rapaz.

“Você não é um homem se comportando desse jeito. Ou pensa que ser homem é querer uma coisa, teimar e bater o pé até conseguir? Isso é ser infantil, no máximo juvenil. Um home entende a razão dos outros e se comporta de acordo com a prudência e a serenidade”, apontará César.

O que você entende de prudência e serenidade?”, ironizará Rodrigo. “Não vou ficar discutindo com você, principalmente aqui. Você é o meu filho, queira ou não queira, goste ou não goste. E eu não vou dar o dinheiro para você comprar essa moto. Você não tem condições emocionais de sair por aí, deixando todo mundo sem dormir em casa, preocupado com você, que pode acabar se enfiando num poste, morrendo na rua. Ou matando alguém, sofrendo um processo, sendo preso, enlameando o meu nome”, detonará o médico.

“Já chega o que você arrumou publicamente naquele cemitério, agora vexame público nunca mais. Não com o meu dinheiro e nem com o da sua mãe”, seguirá o doutor. “Preocupado com o seu nome, não é? Nome honrado, vida pública honrada, mas a sujeirada toda debaixo do tapete, sem ninguém saber”, disparará Rodrigo.

“Pode sair, eu tenho mais o que fazer. Se quiser, em casa a gente conversa”, ordenará César. “É a sua última palavra?”, perguntará o garoto. “É a única, eu só tenho uma”, garantirá César. “Você vai ver aonde eu vou enfiar o seu nome”, ameaçará Rodrigo, indo embora.

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