Redenção à vista

Otávio Martins avalia reviravolta de Roger em Poliana Moça: “Vibe muito bonita”

Ator interpreta o vilão da história desde As Aventuras de Poliana

Publicado em 25/02/2023

O vilão Roger (Otávio Martins) vem passando por uma metamorfose e tanto nos episódios mais recentes de Poliana Moça. Grande antagonista da história desde sua primeira parte, As Aventuras de Poliana (2018-2020), ele começa a trilhar de vez os caminhos da redenção na reta final da continuação.

O marco decisivo para essa ‘mudança de hábito’ foi a descoberta de que é pai de Celeste (Allana Lopes), filha da vilã Tânia (Ana Paula Valverde). A revelação foi recebida com surpresa não só pelos personagens, mas pelo próprio público, já que, até então, sequer se sabia que Roger e Tânia haviam sido amantes.

Uma das maiores reviravoltas é entender qual a relação que o Roger teve com a Tânia. O Roger foi um menino muito apaixonado por essa mulher, e tudo leva a crer que ele acabou indo para o crime muito por conta dela, pela paixão que ele sente por ela“, analisa o ator Otávio Martins, em entrevista ao portal NaTelinha.

O Roger buscou pela filha até o ponto em que ela desapareceu e aí ele deixou para trás, mas ele guardou a foto dela na carteira. E quando ele a reconhece é um reencontro. Eu acho que a redenção do personagem começa nesse ponto, a redenção do Roger começa nesse ponto, percebendo que a filha vai para o mesmo caminho que ele e isso não é bom“, defende.

No capítulo de ontem (sexta-feira, 24), outro momento-chave do personagem foi ao ar. Arrependido de seus crimes, ele se entrega à polícia após pedir ao irmão, Otto (Dalton Vigh), à mãe Glória (Clarisse Abujamra) e à sobrinha Poliana (Sophia Valverde), de cujo sequestro chegou a participar.

A cena da despedida da família foi muito bonita de fazer, porque era uma cena que não estava programado nada muito emocionante. Era o Roger sincero com a família, pedindo desculpa. Mas, nesse dia, eu e a Sophia entramos em uma vibe muito bonita. A emoção foi de orgulho, de trabalho cumprido“, recorda.