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Globo Repórter embarca em viagens de trens de longa distância pelo Brasil

A repórter Vanessa Navarro embarca no trem que vai de Curitiba a Morretes para viver a aventura de escalar o Monte Olimpo

Publicado em 28/03/2024

Nesta sexta-feira (29), o Globo Repórter embarca nos dois únicos trens de passageiros de longa distância do Brasil e mostra as belezas, histórias e cultura dos destinos a serem explorados a bordo dos vagões de uma locomotiva, logo após a exibição do Big Brother Brasil 24.

A viagem começa no Paraná, onde a repórter Vanessa Navarro embarca no trem que vai de Curitiba a Morretes para viver a aventura de escalar o Monte Olimpo, localizado no Conjunto Marumbi, no coração da Serra do Mar paranaense. Em um percurso de três horas sobre trilhos, a reportagem mostra a beleza verde do caminho e a decoração dos vagões, que tornam a viagem ainda mais especial. Durante cerca de 70km de trilhos, o percurso passa por 13 túneis e 41 pontes.

O último vagão conta uma varanda panorâmica que proporciona uma das melhores vistas da viagem. Ao chegar na Estação Marumbi, a repórter desembarca e se prepara para a trilha que leva a um dos pontos mais altos do Sul do país. O programa mostra uma grande aventura em que a recompensa é um dos cenários mais exuberantes do Brasil. 

“Logo no começo da viagem me surpreendi ao encontrar passageiros de diversas partes do Brasil e de vários países. No decorrer do trajeto você entende o que atrai gente de longe: é um passeio único, não só pelas belezas da Serra do Mar, mas pela impressionante obra de engenharia feita nessa ferrovia”, conta Vanessa. 

Com 900km de percurso entre São Luís do Maranhão e a cidade de Parauapebas, no Pará, a viagem, com duração de 16 horas, é o trajeto de passageiros mais longo do Brasil. O repórter Alex Barbosa embarca nessa viagem e conhece os usuários que veem no trem a melhor opção para a viagem, seja para encontrar familiares, para trabalho ou para tratamentos médicos que só existem nas cidades grandes. “Foi incrível conhecer a rotina dessas viagens, por onde passam tantas histórias e encontros. Encontramos casais que se apaixonaram graças ao trem, pessoas que se formaram na faculdade fazendo o trajeto semanalmente, além de figuras inesquecíveis que têm a própria história entrelaçada com os trilhos”, afirma. 

A Maria Fumaça, considerada como a operação ferroviária mais antiga do Brasil, é hoje opção turística em Minas Gerais. No município de Passa Quatro, o repórter Philipe Guedes mostra como ela transformou a vida dos moradores, tendo sido escolhida como cenário de novelas e séries. A reportagem revela ainda como a locomotiva é operada e mostra as belezas da viagem, carregada de nostalgia. 

Em Aimorés, no leste de Minas, o fotógrafo Sebastião Salgado e sua esposa, Lélia, criaram o Instituto Terra, onde se dedicam a recuperar o Vale do Rio Doce. De trem, a repórter Liliana Junger percorre o caminho que leva até o município onde fica o Instituto, e descobre como o casal atua para devolver à natureza o que décadas de degradação ambiental destruiu. “Logo na entrada a gente já percebe a seriedade do trabalho. Muitos moradores deixaram de degradar a terra onde viviam para preservar, a partir dos aprendizados dos cursos e oficinas oferecidos”, conta. Ao programa, Sebastião Salgado revela que, apesar de ter percorrido o mundo inteiro trabalhando com fotografia, é ali, naquela terra, onde se sente bem. 

Com dois vagões, 350 lugares e circulação aos finais de semana e feriados, o trem que leva moradores e turistas da Estação da Luz, em São Paulo, à antiga ‘Vila Inglesa’ brasileira, em Paranapiacaba, na região do ABC Paulista, promove uma verdadeira viagem no tempo.  O vilarejo de arquitetura britânica, casarões em estilo vitoriano, ruas largas e arborizadas, tem apenas 900 moradores e recebe, em média, três mil visitantes em um final de semana ensolarado. O repórter Philipe Guedes conta as histórias, os mistérios e mostra as belezas dessa vila, construída junto com a primeira estrada de ferro de São Paulo.  

“O que me chama muita atenção é a magia que o trem desperta nas pessoas. E isso, tanto nos mais jovens, que não tiveram a oportunidade de viajar de trem na época em que ele era mais comum no país, quanto nas pessoas que tiveram essa chance. É como uma possibilidade de voltar no tempo e carrega toda uma nostalgia”, afirma o repórter. 

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