Diretor da Band afronta Sabrina Parlatore: “Se você não puxar-saco, puxará carroça”

Publicado em 10/03/2017

Vivendo uma nova fase, a apresentadora e cantora Sabrina Parlatore conversou ao vivo com a apresentadora Gabriela França, do canal Talk TV sobre sua experiência como modelo na adolescência, os prós e contras de trabalhar em uma TV aberta e contou como tem impactado a vida de portadoras do câncer de mama.

Durante a entrevista, Sabrina criticou duramente alguns diretores de televisão, principalmente em sua época na Bandeirantes. “Muitas vezes a emissora te faz de fantoche. É muito bacana fazer ao vivo, mas eu sofri muito. Certa vez um diretor me disse que se eu não puxasse saco iria puxar carroça. Estou puxando carroça até hoje”, revela.

Sabrina ainda atribuiu o sucesso de alguns apresentadores devido à condição financeira deles. “Quem tem dinheiro para investir, entra em qualquer projeto. Hoje em dia só quem faz sucesso como apresentador é o Faustão, Rodrigo Faro, Eliana e Angélica”.

A apresentadora comentou um episódio em que esteve ao lado de Otaviano Costa e chegou a discutir com um diretor da Band. “Tem horas que não dá para atender ao pedido do sujeito que está falando com você no ponto eletrônico. Ele disse que quem quiser chegar a um ponto de Ibope, teria que ir trabalhar na TV Cultura. Sabe o que eu fiz? Eu fui trabalhar na TV Cultura”.

Recentemente, Parlatore está investindo em sua carreira como cantora e em breve lançará uma nova música e videoclipe, no YouTube. A apresentadora também contou que adoraria apresentar um reality musical, pois se identifica com o formato, mas não voltaria para a televisão aberta.

“Eu amei trabalhar na TV a cabo, porque é tudo muito bem feito, você trabalha com produtoras que têm todo o cuidado com o figurino, conteúdo. Hoje nem se me pagarem milhões. Quero trabalhar por obras”.

Câncer de mama

Em 2015, Sabrina foi diagnostica com câncer de mama e apenas um ano após descobrir a doença resolveu se manifestar sobre o assunto, em entrevista ao programa Morning Show, da rádio Jovem Pan.

Hoje, curada, ela influencia mulheres que passam pelo mesmo problema e ministra palestras sobre o tema.

“Foram 16 sessões das drogas mais fortes e eu sofri muito, foi um atropelamento e eu ainda estou me recuperando deste atropelamento”, afirma.

Sabrina conta que recebe relatos de pessoas dizendo que ela salvou a vida delas e acredita que essa é sua maior missão. “A informação é nossa maior arma e as mulheres têm que ter esse poder sobre o corpo e saúde. Meu papel e minha missão é empoderar as mulheres”.

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