O que o feminismo virou após o Me Too

Publicado em 14/06/2024

O que o feminismo virou após o movimento Me Too pode ser chamado de uma tristeza. Mas eu chamo de “a 5ª Onda – O femismo”.

Depois de mais de 199,8 mil anos de presença do homo sapiens, finalmente em 2017 as mulheres conseguiram berrar para os machos:

“Chega de domínio, chega de assédio e tira essa mão porca de cima mim”, puderam bradar.

O movimento Me Too se espalhou como uma semente pelo mundo, e mais mulheres tiveram coragem de denunciar seus agressores.

O que o feminismo virou

Porém, no Brasil e muitos outros países, como a Espanha, o que está eclodindo não é mais a quarta onda do feminsmo, e sim o famigerado “femismo”.

Como este site e canal mostraram em dois ensaios anteriores, o “femismo” tem origem no feminismo lésbico dos anos 70 e tem como catecismo a “supremacia das mulheres sobre os homens”.

O feminismo lésbico supremacista não pode se confundir com outro movimento lésbico mais voltado aos direitos humanos para mulheres.

Vítimas empoderadas

Uma série de leis e artigos vindos da Lei Maria da Penha acabaram por criar uma cisão na sociedade, entre homens e mulheres; entre machos e fêmeas.

Após milênios de submissão, as mulheres agora querem transformar o gênero masculino, heterossexual, em subgênero.

Uma ditadura do gênero feminino (lésbico ou hétero) está sendo implantada com apoio de instituições como Ministério Público.

Algozes

De vítimas, algumas mulheres hoje se tornaram algozes e pessoas sem escrúpulos.

Fazem falsas acusações de violência doméstica, assédio e estupro.

O Brasil virou solo fértil para isso, ainda mais com artigos da Lei Maria da Penha protegendo as criminosas, que acusam inocentes e não são punidas.

TODO DIA, em qualquer delegacia nas grandes cidades, alguma mulher faz B.O. com a lei Maria da Penha e acusa um homem.

Ele precisará provar que é inocente, e não ela que ele é culpado.

Veículos que pregam ódio de gênero

No entanto, o discurso “vitimista” anda pari passu ao do “empoderamento”. Tudo para elas, inclusive as leis a seu favor.

Pisotearam a Constituição com alguns artigos da Lei Maria da Penha, que são claramente inconstitucionais.

Veículos como “Universa” (UOL) e revista TPM se tornaram redutos de mulheres misândricas, que transbordam ódio e ressentimento.

Vítimas das femistas

Advogadas que defendem homens são ameaçadas por mulheres e até outras advogadas.

Homens inocentes que tentam se defender e mostrar que não são culpados –MESMO COM PROVAS– são linchados nas redes sociais pela horda de mulheres com ódio, rancor ou qualquer outro sentimento baixo advindo de um relacionamento anterior fracassado.

O resultado está aí:

No ano passado, o Brasil registrou a menor taxa de natalidade desde 1977.

Nunca houve tantos divórcios e tão pouco casamentos.

Mulheres com filhos se tornaram seres “radioativos” por causa da lei de pensão socioafetiva: que homem vai se arriscar a virar mantenedor de uma criança que não é sua?.

Milhões de jovens e homens no Brasil passaram a frequentar mais boates de garotas de programa, que não ameaçam seu patrimônio. 

Agora é isso:

Mulheres postando e se lamentando que “os homens não chegam mais em mim nas baladas”.

Outras, reclamando que os noivos exigem casamento com separação de bens ou contrato de núpcias.

E finalmente o número publicado dias atrás pela jornalista Mônica Bergamo, dizem tudo:

Segundo o levantamento, foram celebrados 126 acordos de namoro em cartórios espalhados pelo país em 2023, um aumento de 35% em relação a 2022.

Bergamo explica que “a intenção de se firmar um contrato de namoro é de, juridicamente, esclarecer que o casal não está numa união estável”. 

Ou seja, “um não deverá ter direito sobre os bens do outro. A medida é uma ação para proteger os patrimônios dos envolvidos na relação”.

Elas estão conseguindo: Ou o Brasil acaba com o “femismo” ou o “femismo” vai acabar com o Brasil.

LEIA MAIS:

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