Entrevista em vídeo

Exclusivo: Carol Castro e Paloma Bernardi comparam seus novos papéis no cinema e na TV

Protagonistas do filme Ninguém É de Ninguém estão no ar em Amor Perfeito, na Globo e, Reis, na Record

Publicado em 22/04/2023

Separadas na TV por Globo e Record, Carol Castro e Paloma Bernardi se unem no cinema em Ninguém É de Ninguém, filme espírita inspirado na obra de Zíbia Gasparetto (1926-2018), em cartaz desde a última quinta-feira (20). À coluna, as atrizes apontam semelhanças e diferenças entre suas personagens no longa-metragem e na televisão.

No cinema, Carol Castro vive Gabriela, que sofre com o ciúme doentio do marido, Roberto (Danton Mello). Com a ajuda de Gioconda (Paloma Bernardi), que também controla seu companheiro, Renato (Rocco Pitanga), ele arma contra a própria mulher e a atormenta até no pós-vida.

A maternidade também marcará a estreia de Carol em Amor Perfeito. Nos próximos capítulos da novela das seis, ela surgirá como Darlene Nogueira, que engravidou de Frei João (Allan Souza Lima) e criou sozinha a filha, Clara (Vitória Pabst), paraplégica após contrair poliomelite.

“Em várias novelas eu tive tantos nenezinhos. Agora eu tenho filhos maiores, mais velhos (risos). Acho que ser mãe de verdade [Nina, de cinco anos] ajuda muito, porque de fato é um amor incondicional. Tive um parto humanizado, sem anestesia, virei realmente uma leoa, foi um negócio de outro mundo. Acho incrível [ser mãe na ficção], porque é importante falar do maternar e também da rede de apoio no maternar, não só em situações de relacionamentos abusivos e tóxicos, mas como é importante ser uma mãe… uma mulher que tenha ajuda. Se for mãe, então, precisa mais ainda. Estou bem feliz. Acho que é uma nova fase, estou podendo mostrar várias facetas do meu trabalho depois de tantos anos e acho que esse filme é um deles, porque a Gabriela não faz um arco, mas uma minhoca dramática!”, analisa.

Gioconda de Ninguém É de Ninguém também se assemelha a Bateseba, personagem de Paloma Bernardi em Reis. Para a atriz, que volta à Record após cinco anos, as persongens complexas carregam sentimentos confusos que atrapalham suas relações com outras pessoas.

“Bateseba e Gioconda são duas personagens muito fortes. Como atriz, são pratos cheios, com muitas nuances, muita potência, e a saúde mental é o que as rege. Bateseba está no conflito entre amor e razão, não sabe se ama, quer um mas está com o outro e o trai, aí vem a culpa, uma doideira. Aqui [no filme], essa mulher tem a saúde mental como sua maior inimiga, porque ela não tem isso equilibrado e vai prejudicando todas as áreas: sua família, seu relacionamento, sua vida pessoal. Ela se derruba. Às vezes, não está acontecendo absolutamente nada, mas ela está vendo tudo. A cabeça do ser humano é o que faz as maiores guerras acontecerem, internas e externas. Como atriz, é glorioso poder estar no cinema e também na televisão com duas personagens com essa potência. Estou feliz!”, compara.

Assista à integra da entrevista com Carol Castro e Paloma Bernardi sobre o filme Ninguém É de Ninguém:

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