Arcanjo Renegado

Erika Januza revela medo de arma em série e elogia Ludmilla como atriz: “Vocês vão se surpreender”

Atriz comenta parceria com cantora em sequência que estreia no Globoplay na próxima quinta-feira (25)

Publicado em 19/08/2022

Erika Januza surgirá completamente diferente na segunda temporada de Arcanjo Renegado, que chegará ao Globoplay a partir da próxima quinta-feira (25). Na série, sua personagem, Sarah Afonso, transformará o luto em luta e se alistará na polícia para combater o crime em memória do marido, Rafael (Alex Nader), assassinado durante operação em uma comunidade. Ela terá a companhia de uma PM experiente na ficção, mas novata na dramaturgia: Diana, papel da cantora Ludmilla, estreante na ficção.

Durante a apresentação da sequência da série à imprensa, Erika Januza falou para a coluna sobre a parceria com Ludmilla em Arcanjo Renegado e antecipou que a “rainha da favela” leva jeito para atuação.

“Ludmilla foi maravilhosa. Era uma novata sim, mas na questão de atuar. Ela foi uma parceira maravilhosa, pedia dicas, mas na verdade estava pronta. Ela trocou com uma verdade muito grande, havia cenas em que ela contava a história e eu realmente entrava porque ela estava muito bem. Foi um prazer muito grande. É criativa. Acho que sou novata até hoje (risos), estou aprendendo com as pessoas. Também aprendi de cara com ela, ingressando agora nesse universo. Vocês vão se surpreender com a atuação dela, foi incrível”, elogia a atriz.

Irmã do sargento Mikhael, protagonista vivido por Marcello Melo Jr, Sarah impôs a Erika desafios inéditos em sua carreira nesta sequência. Pela primeira vez, ela participa de cenas violentas na favela como linha de frente da operação policial. Para transformar sua personagem em uma “guerreira”, a artista se preparou com profissionais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro) e aprendeu a manusear armas, situação em que admite ter ficado amedrontada.

“Tinha pegado em uma arma muito rapidamente na primeira novela que fiz, Em Família (2014), há muito tempo, mas foi em um estande de tiro. Ali [em Arcanjo Renegado] era uma situação completamente diferente, eu não tinha domínio nenhum. Pelo contrário, eu tinha medo. Para mim, foi um desafio quebrar essa barreira dentro de mim, entender como funciona, manusear e aprender a respeitar aquilo, porque você precisa ter um respeito muito grande, entender também o outro lado da profissão. Fiz treinamentos que alguns militares disseram que hoje em dia nem utilizam mais. Aprendi a fazer coisas que eu nem imaginava um dia aprender e que eu adorei”, conta Januza.

Empolgada com a experiência inédita no streaming (e futuramente na televisão), a intérprete de Sarah avalia a guinada de sua personagem como enriquecedora para sua carreira como atriz e também como cidadã.

“Foram muitas cenas de confrontos, conflitos, retratando muito bem a realidade, um pouquinho do cotidiano da profissão. Foi realmente diferente de tudo que já fiz e um trabalho que me ensinou de verdade a ver sob outras óticas, os olhares que a minha personagem me levou e mostrou coisas que talvez eu não soubesse tão a fundo, os lugares em que eu subi para gravar, as pessoas com quem contracenei, as trocas que tive. Foi uma adrenalina impressionante viver aquilo na ficção e que me fez refletir muito sobre o que é o dia a dia daquelas pessoas, de todos os lados. Gosto muito de trabalhos em que a gente tem a oportunidade de levar o entretenimento, porque a gente senta na frente da TV porque quer relaxar, mas ao mesmo tempo gera pensamentos sobre assuntos completamente verdadeiros, atuais e necessários, que talvez no dia a dia as pessoas não fariam. Arcanjo traz essa discussão sob várias óticas. Foi muito enriquecedor como atriz e como cidadã também”, conclui.

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