A edição especial do Altas Horas deste sábado, 11/03, 23h15, na TV Globo, em homenagem aos 60 anos de Xuxa promete muitas emoções. Tem encontros, reencontros e muitas revelações de artistas e anônimos que envolvem a vida da eterna rainha dos baixinhos. Mas uma frase dita por Xuxa no final do programa requer grande reflexão.
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Eis a afirmação de Xuxa, impactante por sinal, ao receber tanto e merecido carinho dos fãs e amigos: “Chegar aos 60 anos e poder dizer ‘não precisei morrer pra receber essa homenagem’. É tanta coisa aparecendo, que eu olho para cima e penso ‘não sei se mereço’. Não precisam dizer ‘eu te amo’ mais, eu sinto isso. Vocês são as luzes que estão me iluminando”.
Estamos acostumados a valorizar e a homenagear familiares, amigos e artistas quando eles morrem. Infelizmente, essa é um comportamento muito forte em nosso país, em especial. Ao completar 60 anos, uma data redonda, importante para Xuxa e para a mídia, nos deparamos com um paradigma. Xuxa está viva e vem recebendo muitas declarações sobre a sua importância para a TV, a vida de milhões de fãs e o que ela representa como artista, a maior do Brasil.
Mas por que não valorizamos nossos artistas enquanto eles estão vivos, ativos, cantando, alegrando e emocionando milhões de fãs por meio de suas obras no cinema, na TV, no teatro e nas rádios? Precisamos cada vez mais honrar o papel de cada um, e valorizar iniciativas como a de Serginho Groisman que atrávés do Altas Horas fez grandes homenagens a Milton Nascimento, Sandy & Jr., e em breve, ao Skank.
Tem também atrações como Domingão com Huck que contou domingo passado, 05/03, a história e o legado de Tony Ramos, o Persona em Foco da TV Cultura e o Faustão na Band. Que mais programas de entretenimento e também do jornalismo possam valorizar nossos artistas, e que isso sirva de reflexão para os fãs fazerem o mesmo com seus familiares e amigos.
Viva a Xuxa!