Paraíso Tropical entra na reta final com a famosa troca das gêmeas. Após um acidente, Paula reaparece para desmascarar Taís e obriga Alessandra Negrini (intérprete da mocinha e da vilã) a viver quatro personagens diferentes.
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Na trama, a atriz viveu um dos momentos mais desafiadores de sua carreira. Além de protagonizar uma novela das nove, escrita por ninguém menos que Gilberto Braga, ela ainda precisou buscar formas distintas para interpretar as duas irmãs.
Alessandra começou vivendo a mocinha e a vilã, que crescem em lugares distintos e se encontram quando são adultas. Mas, em determinado momento da trama a atriz encarnou Taís se passando por Paula e vice-versa.
Em um plano maligno, Taís forja a morte de Paula e toma o seu lugar. A farsa é desvendada por Daniel (Fábio Assunção), que descobre que sua amada está presa em clínica paga por Olavo (Wagner Moura).
O mocinho consegue resgatar Paula do local e escondê-la na casa de Ana Luísa (Renée de Vielmond). É nesse momento que a protagonista fica sabendo de tudo o que aconteceu e decide dar o troco. Ela se passa por Taís e surpreende sua irmã mau caráter.
A partir daí, Alessandra precisou compor quatro perfis para deixar claro ao público quem estava em cena, algo que exigiu muito da atriz. Em uma entrevista na época da novela, que foi destaque no Fantástico, ela assumiu que foi uma experiência desafiadora, mas que se divertia nas cenas.
Já o diretor da produção, Dennis Carvalho, elogiou a entrega da atriz. “É um dos melhores trabalhos de atriz na televisão brasileira. Essa menina conseguiu fazer quatro personagens diferentes com uma sutileza, com uma inteligência, com um talento que pouquíssimas atrizes conseguiriam fazer”, ressaltou.
Gilberto Braga, por sua vez, queimou a língua e ficou impressionado com a versatilidade de Alessandra. Por mais que o autor quisesse que Claudia Abreu fosse a protagonista, Alessandra provou que é tão boa quanto a queridinha do famoso dramaturgo.