Vida e carreira

Bissexual, assim como Joaninha de Renascer, atriz Alice Carvalho rebate críticas: “Feinha mesmo”

Artista ficou conhecida por seu papel na série Cangaço Novo

Publicado em 16/06/2024

Intérprete de Joana no remake de Renascer, Alice Carvalho acaba de completar 28 anos de idade e tem muitos motivos para comemorar. Sua atuação na pele da esposa de Tião Galinha é uma das mais elogiadas da novela das 21h.

O papel, vale lembrar, foi encarnado pela primeira vez, em 1993, por Teresa Seiblitz. Quando Alice foi anunciada para viver Joaninha houve muitas críticas. Foi só a novela começar que o público usou as redes sociais para disparar críticas diversas, sobretudo em relação à aparência.

Joana (Alice Carvalho) foi vivida por Tereza Seiblitz
Joana (Alice Carvalho) foi vivida por Tereza Seiblitz

Apesar dos haters, a atriz afirma que não se abala. “Claro que já estão me chamando de feia demais para ser Joaninha em todas as publicações que saíram da personagem. Vai a feinha mesmo“, rebateu Alice Carvalho quando sua personagem entrou na trama.

Lido de boa. Sempre tento filtrar os comentários e focar naqueles que podem me ajudar a melhorar como artista. As críticas construtivas são sempre muito bem-vindas“, garante a artista natural do Rio Grande do Norte ao gshow.

Bissexual, assim como Joana

Em Renascer, Joana vai se descobrir bissexual em breve ao assumir que nutre uma paixão por Zinha (Samantha Jones). Isso deve ocorrer após Tião Galinha (Irandhir Santos) deixar a família para viver o sonho de militar no acampamento dos sem-terra.

Na vida real, Alice Carvalho também assumiu a bissexualidade. A artista namorou por dois anos com a diretora de arte Chica Caldas e terminou o relacionamento faz pouco tempo.

Zinha (Samantha Jones) e Joana (Alice Carvalho) em Renascer
Zinha (Samantha Jones) e Joana (Alice Carvalho) em Renascer

Para a potiguar, que ficou conhecida após seu papel na série Cangaço Novo, do catálogo do Prime Vídeo, representar o público LGBTQIAP+ é uma responsabilidade e tanto. “Minha preocupação está mais voltada para lutar por mais espaços a serem ocupados por meus pares e outros corpos invisibilizados. Ser enxergada (ou não) como um exemplo é consequência das minhas atitudes. Por isso, me coloco numa vigília atenta a esse mercado que se diz aberto, antes mesmo das comemorações sobre o posto ocupado”.