Devo, não nego!

Exclusivo: Globo e Endemol são acionadas na Justiça por dívida de Guimê

Donos de imóvel pedem que emissora e produtora bloqueiem ganhos do cantor pela participação no programa

Publicado em 21/03/2023

O inferno astral de MC Guimê parece mesmo não ter fim. Como se sabe, o principal motivo dele ter aceito o convite para entrar no BBB 23, foi para tentar quitar suas dívidas aqui fora. Apesar da carreira consolidada e a vida de ostentação, a delicada situação financeira do cantor continua chamando a atenção.

Agora fora do reality da Globo após ser expulso por importunação sexual contra a mexicana Dania Mendez, Guimê também é responsabilizado pela emissora e a produtora Endemol Shine Brasil terem sido acionadas na Justiça por causa de uma dívida que, de acordo com os cálculos do valor atualizado, gira em torno de nada menos que R$ 2.944.104,69 (dois milhões novecentos e quarenta e quatro mil cento e dois reais e sessenta e oito centavos).

Lexa e Guimê na mansão de R$ 2 milhões (Divulgação)

Dívida de Guimê complica Lexa

A dívida refere-se a compra de uma mansão no ano de 2016, localizada em Alphaville, São Paulo (SP), conhecido como bairro dos famosos e milionários. O imóvel possui dois andares, oito banheiros e vários espaços de lazer. Especula-se que, na época, tenha custado cerca de mais de R$ 2 milhões.

A coluna Holofote teve acesso exclusivo aos documentos de processo e acusação contra Guimê. Inclusive, Lexa, esposa do cantor, tem o prazo de 15 dias para se manifestar de que não tem responsabilidade na compra da mansão.

Donos de imóvel pedem à Globo e Endemol que bloqueiem ganhos do funkeiro no programa

Sendo assim, tramita na Justiça um pedido de tutela de urgência, onde os donos do imóvel solicitam ao juíz responsável, que a Globo, quem realiza o programa, a produtora Endemol, detentora dos direitos do reality no Brasil, e todos os patrocinadores, bloqueiem os valores que advém da participação de Guimê, por ele “não ter a preocupação em liquidar suas pendências de forma amigável e voluntária”.

Guimê deu alguns cheques do pagamento do imóvel, no entanto, apenas um foi compensado, no valor de R$ 200 mil reais, pagos no ato da assinatura do contrato. A 2ª parcela era de R$ 700 mil reais, a 3ª de R$ 400 mil e a 4ª parcela era de R$ 950 mil. No contrato, um Porsche Boxter, ano 2013, no valor de R$ 350 mil, entrou como parte do pagamento.

No final de 2021, Lexa e Guimê deixaram o imóvel após descobrirem que chegaria uma ordem de despejo. Já no dia 14 de dezembro do mesmo ano, os donos tomaram posse do imóvel, mas seguem com graves problemas após o local ter ganhado notoriedade na mídia.

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