Desde que o finado Vídeo Show viu sua audiência cair e chegar a perder a liderança, a Globo se viu com um pepino nas mãos. O canal tentou várias reformulações no vespertino, até jogar a toalha e extingui-lo. Depois, apostou no também finado Se Joga, de triste lembrança.
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Sem um programa de entretenimento vespertino, a emissora simplesmente esticou o Jornal Hoje e readequou os horários da Sessão da Tarde e do Vale a Pena Ver de Novo. A manobra até funcionou, já que aconteceu quando a pandemia da covid-19 explodiu e o público buscava informação. Mas, meses depois, a coisa começou a ficar mais difícil.
Assim, quase dois anos após o fim da versão diária do Se Joga, a Globo anuncia seu substituto: a reprise de O Cravo e a Rosa. Caberá à clássica trama de Walcyr Carrasco abrir uma nova faixa de reprise de novelas, na faixa das 14 horas. A ideia da emissora é reapresentar tramas mais leves no horário, sobretudo tramas das seis e das sete.
A emissora acerta ao trazer uma novidade para suas tardes e diminuir a duração do Jornal Hoje. O noticioso teve sua audiência comprometida ao ficar longo demais. E O Cravo e a Rosa tem boas chances de dar certo, já que é uma trama muito querida pelo espectador. Se emplacar, a Globo terá mais possibilidades de ajustar a audiência do restante da grade, já que caberá à novela alavancar a grade vespertina.
Por outro lado, ao recorrer a uma reprise, a emissora mostra que prefere não queimar cartucho nas tardes, desistindo de vez de formatar um novo programa de entretenimento. Não deixa de ser um atestado de incapacidade do canal. É tão difícil assim oferece um conteúdo inédito à tarde?
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