Após cravar o seu facão aos pés da árvore (Jequitibá-Rei), selando seu destino com aquele lugar, José Inocêncio (Humberto Carrão) é surpreendido por jagunços de Firmino (Enrique Diaz) e tem o corpo despelado.
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“Cortadas as suas vestes, eles a atiram onde José Inocêncio havia deixado o alforge, revelando o detalhe de uma garrafa que ele trazia consigo sem chegar a revelar o seu conteúdo. Os bandidos se divertem balançando o pobre de um lado para o outro, como um pêndulo. O chefe baba, antegozando aquele momento. De ponta cabeça, sempre balançando, José Inocêncio não tira os olhos dele, aflito. E fica assim até o sujeito avançar na sua direção e fazer o seu corpo parar de rodar”, descreve Bruno Luperi que PROSSEGUE com o seu raciocínio.
“(…) Despelado e sentindo dores terríveis, José Inocêncio segue pendurado pelos pés enquanto a pele às suas costas escorre pela nuca como se fosse uma capa. Ensanguentado, ele atrai formigas e moscas varejeiras pelo corpo descarnado enquanto tenta encontrar forças para se sacudir, afim de evitar os hospedeiros dolorosos. Mas já não consegue mais lutar”, conclui o dramaturgo em seu texto.
NÃO MORRE!
Após esse fato, Rachid (Gabriel Sater) se depara com José Inocêncio pendurado na árvore e fica em choque. Rachid salva José Inocêncio e o deixa na porta de Cândida (Maria Fernanda Cândido), que acaba abrigando o homem em sua fazenda.
Renascer é uma novela escrita por Bruno Luperi baseada na obra de Benedito Ruy Barbosa. A direção artística é de Gustavo Fernandez, direção geral de Pedro Peregrino e direção de Alexandre Macedo, Walter Carvalho, Ricardo França e Mariana Betti. A produção é de Betina Paulon e Bruna Ferreira e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.