O mercado de televisão foi surpreendido com o anúncio da chegada da CNN Brasil. A emissora norte-americana licenciou sua marca para investidores brasileiros. Com isso, toda a estética e os padrões de produção de jornalismo da base em Atlanta serão aplicados no país. Por aqui, o comando do canal será de Douglas Tavolaro, ex-diretor de jornalismo da Record TV. Além disso, haverá investimento de Rubens Menin, presidente da MRV Engenharia.
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A partir das primeiras informações, muitas dúvidas surgem a respeito. Qual será a linha editorial? Quantas pessoas serão contratadas? Quem serão os âncoras? E os repórteres? Tudo isso ainda permanece em aberto, mas é possível observar o impacto que a chegada de um canal de notícias terá no mercado brasileiro.
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Durante muitos anos, se especulou a vinda da CNN para o Brasil, com um canal totalmente em português. Já se falou em parceria com Record, pouco antes do lançamento da Record News e até mesmo com a RedeTV!, mas nenhuma intenção se tornou realidade. Agora, se espera que o mercado tenha, de fato, uma concorrente da Globo News, com qualidade e prestígio.
Ainda sobre a CNN Brasil
Nesta segunda-feira (14), a Record TV divulgou que Douglas Tavolaro, vice-presidente da área da Jornalismo do canal, deixou o cargo após 17 anos de casa e foi substituído por Antonio Guerreiro, um dos fundadores do portal R7.
Douglas revelou para a imprensa que irá trabalhar na implantação do canal americano de notícias CNN no Brasil. O profissional será sócio-fundador e CEO do grupo, que além de atuar na TV paga, também investirá nas plataformas digitais.
“Só tenho a agradecer aos meus colegas de redação e a Record TV, que nos deu todas as oportunidades para que construíssemos essa importante história na televisão brasileira”, destacou Douglas por meio de comunicado.
“Agora sigo para um novo desafio: implantar a CNN Brasil, marca do maior canal de notícias do mundo. Serei sócio-fundador e CEO desse novo grupo de mídia brasileiro, que atuará na TV por assinatura e nas diversas plataformas digitais com a missão de ser uma opção de jornalismo forte e com credibilidade para o nosso país”, concluiu, enfim, Tavolaro.