Eterno Trapalhão, Dedé Santana dispara contra o politicamente correto: “Antigamente os comediantes tinham o direito de errar”

Publicado em 18/05/2018

Criado em uma família circense, o eterno trapalhão Dedé Santana retornará aos palcos com mais uma temporada da peça Palhaços. Dirigido por Alexandre Borges, o espetáculo tem Dedé interpretando o palhaço Careta, que recebe em seu camarim o vendedor de sapatos Benvindo. Com visões de mundo opostas, os dois discutem sobre suas vidas e a própria existência humana, em um diálogo sem certo ou errado. A equipe do Observatório da Televisão encontrou com Dedé Santana e ele falou mais sobre o universo do humor e das novidades que virão.

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“Eu sou a oitava geração circense, minha família é toda de circo. Meu tio foi um grande comediante do brasil. Hoje eu sou embaixador do circo no brasil. Quando apareceu a oportunidade com a peça Palhaço, resolvi fazer.Começamos em Brasília e foi até o final com a casa lotada, assim como São Paulo. Alexandre Borges é de uma sensibilidade impressionante. Dei sorte, é um ator premiado ao meu lado. Tudo conspirou a favor”, disse o humorista.

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Dedé destaca os comediantes que ele mais gosta e fala sobre as dificuldades destes humoristas no cenário atual: “Fábio Porchat, Danilo Gentili, Leandro Hassum e Marcius Melhem, sem dúvidas são os melhores, entre outros tantos. Hoje os comediantes têm uma desvantagem em cima da gente daquela época. Na época dos Trapalhões quando fazíamos algo que não dava certo, a gente ia mudando, procurando público, tínhamos o direito de errar e esses comediantes novos não têm. Com a rapidez da internet e o politicamente correto, tudo isso amordaçou os comediantes. Eles estão em desvantagens”, explicou.

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