Claudete Troiano reforça que o conteúdo da TV precisa ter qualidade: “Para que as mulheres tenham o que conversar”

Publicado em 16/05/2019

São mais de quarenta anos na TV. Claudete Troiano estreou ainda pequena como atriz na TV Tupi, mas se consagrou como apresentadora na Gazeta, Manchete, Record, Band e SBT. Primeiro em programas infantis, esportivos e, principalmente, os femininos. Neste ano ela realiza um sonho: comandar um programa na faixa nobre da televisão tendo como base informação e entretenimento de qualidade.

Com estreia marcada para o dia 28/06, às 20h, pela TV Aparecida, Programa Claudete Troiano terá dez episódios em sua primeira temporada. A atração irá receber convidados para debaterem assuntos do momento. Sob a direção de Lipe Pontes, Claudete, promete ser mais opinativa e quer ampliar ainda mais seu público. A comunicadora quer falar também com os homens.

Em entrevista ao Observatório da Televisão, a apresentadora revelou que ter um programa noturno era um sonho antigo. Ao sair da Record em 2005 para ir para a Band, ela recebeu da emissora da Família Saad a promessa de, enfim, ter o programa que tanto sonhava. Mas de acordo com a profissional, sua passagem pela emissora não deu certo e o sonho não se realizou.  

Entretanto, na TV católica o projeto ganhou vida. “Vamos fazer um programa para esse público que me acompanha há muito tempo. Teremos um psicólogo para comentar os casos, musicais, convidados especiais. É um programa pra fazer pensar, emocionar, entreter”, disse a apresentadora que segue também no comando do Santa Receita nas tardes da emissora.

Conteúdo de qualidade

Sobre a importância de levar conteúdo de qualidade na TV, Claudete relembrou o papel da mulher no mercado de trabalho e na política. “O Eduardo Suplicy [vereador, senador] era nosso colunista no Mulheres. E a gente notou naquele momento [anos 80] que a mulher se interessava mais pela política, ela estava entranhado no mercado de trabalho”.

Por fim, a apresentadora reforçou o poder que a televisão tem para milhares de mulheres. “A mulher sempre teve que justificar o tempo que passa em frente a TV. Por isso eu acho importante passar conteúdo para que essas mulheres tenham o que conversar, e justificar pra ela própria que foi importante ficar em frente à TV”.

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