Inegavelmente, Grey’s Anatomy vai deixar um legado de suma importância, tanto na TV quanto na sociedade. Agora, qual legado será esse? A produtora Shonda Rhimes, criadora do drama médico, tem duas visões. Uma é sobre o impacto da série no público, que ela deseja ser a herança principal. Outra trata sobre uma percepção previamente elaborada.
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Em entrevista à revista Variety, que elegeu Shonda Rhimes como a mulher do ano na TV americana, a roteirista detalhou sobre o impacto imensurável de Grey’s Anatomy. “O número de mulheres que se tornaram médicas por causa da série é mágico para mim“, falou Shonda.
“O número de pessoas que vieram a mim e disseram ter aprendido primeiros socorros ou saber se estão tendo um ataque cardíaco por causa da série, isso é especial para mim”, continuou a produtora.
Esse seria o legado que Shonda Rhimes gostaria que Grey’s Anatomy tivesse entre o público e a crítica em geral. Mas a visão de fora será diferente, ela sabe disso.
“Infelizmente, eu acho que o legado será simplesmente o fato de a série ter aberto espaço para pessoas não brancas trabalharem na frente e atrás das câmeras“, lamentou. “Nós mudamos a cara da televisão. E não deveria ter demorado tanto tempo para isso acontecer.“
Em 2005, Grey’s Anatomy estreou com um elenco muito diversificado. A formação original tinha Sandra Oh, atriz de origem sul-coreana, e três atores negros: Chandra Wilson, James Pickens Jr. e Isaiah Washington. Todos os quatro interpretando médicos na TV, algo raro de ser ver na época.
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