RECAP

The Walking Dead: ex-Ozark rouba a cena em reviravolta estilo Jason Bourne

Ator trocou o FBI pela CIA, mas manteve a postura de vilão

Publicado em 20/03/2022

O ator Jason Butler Harner, conhecido por viver Roy Petty em Ozark, entrou para o elenco de The Walking Dead. Ele estreou no episódio desta semana, exibido no domingo (20), o 13º da 11ª temporada do drama zumbi. E logo roubou a cena mostrando ser um agente assassino da CIA no melhor estilo Jason Bourne. A reviravolta do personagem surpreendeu e apimentou ainda mais a série nesta reta final.

[Atenção: spoilers a seguir]
Na sinistra comunidade de Commonwealth, muitos habitantes não aparentam quem realmente são. Sob o olhar de terceiros, esbanjam simpatia, distribuem sorrisos e procuram ser amigáveis. Porém, atrás da máscara se esconde a verdadeira personalidade. E com Toby Carlson, personagem de Jason Butler Harner, não é diferente.

Por ser carismático e ter trabalhado em ONGs no pré-apocalipse, Aaron (Ross Marquand) foi escalado pelo comando de Commonwealth para abordar comunidades e encorajar pessoas de fora da fortaleza se juntaram às 50 mil pessoas do santuário (dado que ele não cansa de falar). Carlson é considerado o chefe de Aaron nessas cruzadas.

De primeira, o telespectador saca a vibe de Carlson: um cara chato, como se fosse integrante da Nova Era, com papo motivacional barato e leitor (sem dúvida) de livros de autoajuda. Com sorriso irritantemente forçado, da boca dele só sai palavras retiradas de dicionários de coaches trambiqueiros. 

O pior é que Carlson é assim de propósito. Ex-agente da CIA, a agência de inteligência americana, ele curte estar “aposentado”, como diz. Sem precisar embarcar em missões perigosas. “Gosto de meditar e sair [de Commonwealth] e encontrar pessoas para dar a elas uma segunda chance”, confessou em conversa com Lance (Josh Hamilton), o diretor de operações do santuário.

Na réplica, Lance bolou a missão secreta com Carlson dando as ordens, visando recuperar armamento (supostamente) roubado por pessoas integrantes de uma comunidade violenta e religiosa. “Eu preciso do ex-agente da CIA, eu preciso de um assassino”, pediu Lance ao subordinado.

Reviravolta empolgante

A imagem chatonilda de Carlson mudou assim que ele, acompanhado de Aaron e padre Gabriel (Seth Gilliam), estava na missão para convencer o grupo hostil, de 40 pessoas, a se aliarem à Commonwealth. Durante a reunião tensa com o líder metido à general dessa coletividade estranha, Carlson se transformou.

Ele mostrou habilidades típicas de um agente assassino da CIA e, após desarmar o líder do grupo, matou dois homens com dois disparos certeiros (o chefão morreu depois). Aaron observou aquilo assustado, pois não fazia ideia dessa faceta do chefe.

A reviravolta foi muito bem executada e, de fato, surpreendente. E preparou um terreno bom para The Walking Dead daqui em diante, depois de mais um segredo revelado de Commonwealth. Carlson é lobo disfarçado em pele de cordeiro e, como demonstrou no episódio, não medirá esforços para aniquilar quem cruzar o caminho dele.

The Walking Dead revelou que Negan (Jeffrey Dean Morgan), após fugir tremendo de medo da Maggie (Lauren Cohan), agora faz parte dessa comunidade atacada por Carlson e pela força policial de Commonwealth. Surge então um embate para os próximos episódios entre o grupo de Negan versus os comandados pelo Jason Bourne do apocalipse zumbi. ⬩

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