O mais recente capítulo de Star Wars: Andor continua a explorar aquilo que começamos a ver em ‘Narkina 5’, ou seja, a obliteração gradual da esperança entre os homens. Em ‘Ninguém tá escutando’, testemunhamos a negação de alguns, assim como o desespero de outros ao tomar consciência do próprio destino.
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Tony Gilroy continua efetivo na proposta de entregar aquela que, possivelmente, será a grande história de superação de toda a franquia Star Wars, uma vez que nunca foram apresentadas tantas dificuldades para aqueles que lutam pela paz e liberdade na galáxia.
O talento de Andy Serkis
Que o ator inglês Andy Serkis é um poço de talentos já sabemos faz tempo, portanto, não será novidade vê-lo como um destaque dessa série da Disney+. Lembrando que esta é a segunda entrada de Serkis no universo Star Wars, pois o mesmo interpretou o esquecível Líder Supremo Snoke na última trilogia lançada nos cinemas.
Aqui, ele faz Kino Loy, um supervisor de piso do tipo linha dura que “trabalha” nas instalações da fábrica imperial localizada no planeta Narkina 5. Um homem extremamente tempestivo, porém, um tanto ingênuo.
É valioso notar o momento quando observamos as crenças de seu personagem ruírem. Através dos olhares do ator de 58 anos de idade, podemos sentir toda a angústia de uma pessoa que se mostrava tão agarrada a uma esperança, perceber que sua vida e destino já estavam traçados, e pior, por outros que não ele próprio. A realização de que todas as suas atitudes nocivas apenas machucaram seus colegas e feriram o seu devido caráter.
O incansável Cassian Andor
Se por um lado, temos o personagem de Andy Serkis em negação diante a força e poder abjeto do Império Galáctico; vemos do outro, nosso incansável protagonista Cassian Andor – papel de Diego Luna – que começa a justificar, mais e mais, esta produção da Disney+, focada nas ações e construção de um dos grandes heróis de toda a franquia Star Wars.
Os gritos desesperados do protagonista – que reproduzem o título deste episódio – não representam a perda total da fé, mas a busca por alguém que esteja se sentindo tão oprimido que a única saída é buscar uma maneira de fugir daquele lugar onde não existe vida, apenas dor e sofrimento.
Pelos instintos de sobrevivência dele que nos apegamos cada vez mais à essa história, que vem se destacando de modo triunfante como parte da história Star Wars, principalmente por tentar escapar dos (limitantes) protocolos da franquia cinematográfica.