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Privilégio e discriminação: mundo volta a ser como antes em The Walking Dead

Divisão de classes gera atrito e resistência dentro da comunidade Commonwealth

Publicado em 28/02/2022

Os sobreviventes de The Walking Dead rodaram, rodaram… e entraram em um mundo como antes do apocalipse zumbi, cheio de privilégios e discriminação. No episódio desta semana, o décimo da 11ª temporada, exibido no domingo (27), a maioria dos heróis da série pisaram pela primeira vez em Commonwealth e perceberam que, apesar da árdua luta contra os mortos-vivos, o modo de viver em sociedade não mudou.

[Atenção: spoilers a seguir]
A não ser Maggie (Lauren Cohan) e alguns poucos personagens conhecidos, toda turma de The Walking Dead topou o convite de Lance Hornsby (Josh Hamilton) de ir morar em Commonwealth, a maior comunidade já vista na série. Lá tudo é como antes, com shows, trabalho, esportes, bolos, sorvetes… É uma volta à rotina de outrora.

Porém, os sobreviventes logo deduzem que não são somente coisas boas do mundo pré-surto presentes naquele santuário. Aspectos ruins foram resgatados, como divisão de classe, manipulação e todo tipo de privilégio, alimentando a discriminação. Com o passar do tempo, isso não caiu bem em parte da população de quase 50 mil pessoas. E naturalmente surgiu uma força de resistência.

Batizado de New Haunts, o episódio mostra os heróis há 30 dias dentro de Commonwealth. Ou seja, já acostumados à nova rotina. No Dia das Bruxas, uma festança toma conta do santuário, com direito a parquinho e concurso de fantasia. Nesse evento, todos foram convocados a participar.

Carol (Melissa McBride) de boa na festinha do Dia das Bruxas
Carol Melissa McBride de boa na festinha do Dia das Bruxas

Divisão de classes e resistência

De noite, rolou o baile de máscaras. Aí, não foi para qualquer um. Só a elite e convidados puderam entrar no salão improvisado, separando quem é quem dentro da comunidade.

A noção de estar vivendo no mundo como antes foi sentida pelos personagens adultos. Uma situação peculiar foi experimentada por Magna (Nadia Hilker), garçonete no baile de máscaras, revivendo a profissão exercida pré-surto.

Ao conversar com outra colega garçonete, Magna percebeu que certos tipos de comida são consumidas apenas por parte dos habitantes de Commonwealth. Só quem está na alta sociedade desfruta de simples frutas, como manga, por exemplo.

Outra personagem que revive a profissão pré-apocalipse é Connie (Lauren Ridloff), escrevendo para o jornal local. Dentro do baile, como repórter e boa observadora, ela questiona Pamela Milton (Laila Robins), a governadora de Commmonwealth, sobre a divisão de classes ali presente. Tal qual uma política nata, a chefona foge da pergunta.

A separação de pessoas é indigesta. O atrito, naturalmente, causa resistência. The Walking Dead apresenta, então, um grupo que está pronto para combater os métodos governamentais do santuário. 

Um dos integrantes é preso e revela que dentro dos muros há “milhares” iguais a ele. Levado pelas tropas de segurança, o militante grita: “Resista à Commonwealth! Visibilidade para os trabalhadores! Igualdade para todos!”

O capítulo termina com Rosita (Christian Serratos), agora integrante da força policial de Commonwealth, encontrando um QG do grupo de resistência cheio de palavras de ordem. Isso sob a trilha sonora da música Eat The Rich, da banda Motörhead, que diz: “Vamos lá, coma o rico, dê uma mordida neste filho da p*”.


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