Chamou a atenção como muitos críticos reprovaram a série Ninguém Pode Saber, tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. Diversos reviews falaram mal da trama, mas a percepção do público foi diferente. O drama baseado no livro homônimo de Karin Slaughter alcançou a liderança mundial de audiência na Netflix.
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De 7 a 13 de março, Ninguém Pode Saber somou 95,72 milhões de horas assistidas em todo o mundo, 32 milhões de horas a mais do que a segunda colocada entre os programas de TV, a quinta temporada de The Last Kingdom.
Ninguém Pode Saber foi a atração de TV número 1 na Netflix, nesse período, em 45 países (incluindo o Brasil).
No site Metacritic, que compila críticas de veículos de língua inglesa, o suspense ganhou a nota 52 (de 100), bem abaixo da média. Angie Han, do site The Hollywood Reporter, apontou a “mediocridade” da trama, “que perde força com o passar do tempo”. Matt Roush, da revista TV Guide, carimbou na narrativa o rótulo de “anticlimática.”
Esse sucesso de Ninguém Pode Saber dá esperança de uma segunda temporada. Na origem do processo de criação, a história era tratada como minissérie (com começo, meio e fim). Porém, a própria Netflix alterou esse status, a transformando em série, deixando aberta a possibilidade de múltiplas temporadas.
A encomenda de novos episódios depende diretamente da audiência. O resultado da semana passada ajuda no argumento para uma renovação.
“Certamente, há muito mais coisa para contar. Eu propositadamente comecei a deixar algumas pontas soltas, assim temos para onde ir caso [a atração] conquiste uma boa audiência”, disse Charlotte Stoudt, criadora de Ninguém Pode Saber, ao site The Hollywood Reporter.
Conheça Ninguém Pode Saber
O drama Ninguém Pode Saber narra a dinâmica entre mãe e filha. Aos 30 anos de idade e deixando ser levada pela vida desanimadora, trabalhando como atendente de serviço de emergência, Andy (Bella Heathcote) volta a morar com a mãe, Laura Oliver (Toni Collette), recém-recuperada de um câncer de mama.
As duas se encontram para almoçar em um restaurante quando, do nada, um rapaz armado atira em duas mulheres (ex-namorada e sogra), dispara contra um homem e apavora todos os clientes.
Naquele cenário de pânico, Andy é ameaçada. Encarnando a heroína, Laura intervém e freia a raiva do atirador. E nessa hora a filha conhece um lado da mãe chocante: Laura, esbanjando frieza assassina, corta a garganta do homem com uma faca. Andy passa a questionar de onde veio tamanho ímpeto oculto selvagem da mãe. ⬩
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