Analistas do banco de investimento Cowen & Co, no coração de Wall Street, estimaram o quanto o faturamento da Netflix vai aumentar com a cobrança da nova taxa por compartilhamento de contas (caso a tarifa seja implementada em todo o mundo). A pedido do site Variety, eles fizeram os cálculos e chegaram ao valor robusto de US$ 1,6 bilhão (R$ 8,5 bilhões) de ganho por ano entrando nos cofres da gigante do streaming.
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Esse valor é 4% da receita projetada para 2023. A financeira crê que metade das pessoas que dividem senhas de forma ilegal, segundo os termos de uso da plataforma, vão aderir ao plano de pagar uma pequena taxa por isso. E entre esses usuários agregados, metade tem potencial de virar assinante pleno da Netflix, com uma conta separada.
No momento, três países da América Latina foram escolhidos como cobaias (Chile, Costa Rica e Peru), nos quais o cliente pode escolher pagar a tarifa extra para dividir o acesso com mais duas pessoas fora da própria casa.
O plano é vender tal estratégia como algo muito atrativo e benéfico, pois a cobrança extra é menor do que o valor cheio de uma assinatura, ainda mais se dividido por dois (sairia por cerca de R$ 7; o plano básico, com direito a somente uma tela simultânea, custa R$ 25,90).
Devido às metas de novos assinantes estarem abaixo das estimativas feitas pela própria Netflix, a ideia é satisfazer os investidores, de 2022 em diante, defendendo a certeza de que a empresa terá mais dinheiro entrando no caixa do que saindo. A taxa criada para lucrar pode ser a solução. ⬩
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