Uma arbitragem jurídica determinou que Kevin Spacey pague para a MRC, uma das produtoras de House of Cards (2013-2018), a multa de US$ 31 milhões (R$ 173 milhões) por quebra de contrato e violação de políticas da companhia contra o assédio sexual. Esse é um dos desdobramentos do caso datado de 2017, que culminou com a demissão do ator da série da Netflix.
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Naquele ano, a MRC cortou as relações com Kevin Spacey assim que surgiram várias acusações apontando um comportamento inapropriado e padrão do duas vezes vencedor do Oscar. As denúncias traçaram importunações e assédios sexuais cometidos por ele.
Uma reportagem da CNN detalhou como Spacey agia nos bastidores, informações publicadas há quatro anos, logo após o caso Harvey Weinstein explodir em Hollywood. O intérprete do político Frank Underwood era responsável por criar um ambiente tóxico no trabalho, fazendo comentários cruéis com as pessoas e engatando toques íntimos não consensuais com homens jovens da equipe de produção.
Imediatamente, o ator foi suspenso. E Frank foi excluído dos episódios finais de House of Cards.
Mais de 20 depoentes participaram da arbitragem jurídica. Como defesa, os advogados de Spacey argumentaram que a produtora MRC foi quem quebrou o contrato, alegando um término ilegal do acordo trabalhista. Não colou.
Desde a saída de House of Cards, em 2017, Kevin Spacey não apareceu em nenhum outro lugar no mundo do entretenimento, seja na TV, no cinema ou no teatro.
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