As ações da Netflix estão em queda livre nas principais bolsas de valores do Brasil e dos Estados Unidos. Na tarde desta segunda-feira (24), uma ação do streaming está sendo negociada por US$ 359,07 na Nasdaq (Nova York), 10% a menos do que o fechamento de sexta. Enquanto isso, na Ibovespa (São Paulo), o tombo é de 9,12%.
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Essa performance ruim é consequência da sexta-feira, dia no qual as ações da Netflix chegaram a cair 33%. No pregão anterior, um papel da Netflix saia por R$ 55,68 na Ibovespa; agora, o preço está em R$ 39,31. O recuo foi maior na Nasdaq, pois a ação na quinta-feira estava em US$ 508,25. O resultado disso é a diminuição drástica no valor de mercado da companhia.
Os investidores estão em fuga após a Netflix anunciar um ganho de assinantes no último trimestre do ano passado abaixo do esperado (estabeleceu meta de 8,5 milhões de clientes a mais, ficou 200 mil abaixo disso). E a projeção daqui em diante não é atraente.
Em carta entregue aos acionistas na última quinta-feira (20), a gigante do streaming prevê um primeiro trimestre de 2022 fraco. Fora isso, a empresa admitiu que a concorrência está apertando o cerco. Muitas opções de plataformas devem limitar o crescimento no número de assinantes no futuro próximo.
No caso dos Estados Unidos, acrescenta-se o aumento do preço das assinaturas como ingrediente indigesto. Em um primeiro momento, os acionistas até gostaram da ideia (possibilidade de mais lucro), com o valor das ações subindo.
Mas como a expectativa é não haver um crescimento substancial de novos usuários, a debandada está em curso. Há um receio que a gigante do streaming tenha se aproximado do teto de clientes, sem espaço para expandir. Vale lembrar: nos EUA, a Netflix é o streaming com as mensalidades mais caras.
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