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Crítica

Na base pela disputa do poder em A Casa do Dragão encontramos uma forte insegurança masculina

Confiram a análise do segundo episódio da série derivada de Game of Thrones.

Publicado em 29/08/2022

A divulgação da abertura de A Casa do Dragão, logo antes do episódio ‘O Príncipe Canalha’, veio para confirmar aquilo que se pensava seria o mote principal da nova série da HBO: violência e sangue acima de tudo!

Usando da mesma música tema de abertura que a série original Game of Thrones, mas, focando no rio de sangue que certamente veremos em algum momento, talvez, ainda nesta primeira temporada.

O sucesso absoluto do primeiro episódio de A Casa do Dragão já fez barulho o suficiente para que a HBO garantisse para seus espectadores a certeza da segunda temporada desta colossal produção televisiva.

Com a chegada do novo episódio ‘O Príncipe Canalha’, começamos a ver aqueles típicos movimentos políticos que conhecemos da série original, porém, estes destacam com mais assertividade aquilo que muito move o conflito na humanidade: a insegurança masculina.

Por todo o capítulo, observamos isto acontecendo: o rei que busca todos seus conselheiros para decidir se casa ou não com uma (muita) jovem pretendente que poderia ajudar a manter seu trono menos vulnerável; as atitudes do príncipe Daemon Targaryen que agiu de modo desobediente, tudo para chamar a atenção de seu irmão mais velho, inclusive mentindo a respeito das condições de sua companheira; e por fim, a ciumeira do mesmo príncipe, ao lado do Lorde Corlys Velaryon, ambos segundos filhos que acreditam mereciam mais do que aquilo que lhes foi destinado.

Todas estas formas de insegurança, naturalmente levam as realidades para um cenário de conflito. Mas, tudo bem, uma vez que enquanto os homens circulam e se movimentam abastecidos pelos seus medos, vemos que A Casa do Dragão visa promover algumas mulheres à frente, no caso, a Princesa Rhaenyra Targaryen e sua melhor amiga Lady Alicent Hightower.

Destacando que o ápice neste segundo episódio – disponível na plataforma da HBO Max – apareceu pelas nuances performáticas das jovens atrizes Milly Alcock e Emily Carey.

Pelo jeito, teremos mais fogo dentro da casa Targaryen do que aquele saindo pela boca dos dragões.

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