A empresa The Walt Disney Company vai investir US$ 33 bilhões (R$ 184 bilhões) em conteúdo no ano fiscal de 2022, que começou no último 1º de outubro. É o que revela documento oficial protocolado em órgão regulador do governo americano. A maior parte desse montante recorde será destinado ao streaming.
O valor é US$ 8 bilhões acima do investido no ano fiscal de 2021. A turbinada no capital se deve a uma concentração da empresa como um todo nas plataformas Disney+, Hulu e ESPN+, nos Estados Unidos. Mundialmente, o impacto será visto no Disney+ e no streaming Star+. Há um senso de urgência em focar nesse mercado de alto potencial, em detrimento ao mais tradicional (cinema e canais de TV por assinatura).
No documento, a Disney prevê a produção de 55 séries em 2022 (30 comédias, 25 dramas). Há ainda a expectativa de lançar 15 séries documentais e minisséries, assim como cinco telefilmes.
Esses US$ 33 bilhões investidos é um valor astronômico. Para efeito de comparação, a futura Warner Bros. Discovery, fusão da WarnerMedia com o grupo Discovery, pretende gastar US$ 20 bilhões (R$ 111 bilhões) em conteúdo no primeiro ano de atuação. Em 2021, a Netflix embolsou cerca de R$ 14 bilhões (R$ 78 bilhões) em produções originais.
Há cinco anos, a notícia de que a Netflix despejaria US$ 6 bilhões em conteúdo durante um único ano fiscal era tratada como algo insano, uma quantia absurdamente exagerada.
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