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5 motivos para assistir à série Pânico antes de ser removida da Netflix

Com três temporadas (30 episódios), o drama teen vai sair da plataforma em julho

Publicado em 26/06/2022

Lançada há sete anos, a série Pânico (2015-2019) foi um dos destaques em Hollywood na década passada, adaptando para a TV a trama da famosa franquia homônima do cinema. A Netflix, que ajudou o drama teen a se popularizar no mundo todo, incluindo o Brasil, irá perder a atração, que será removida do catálogo em 15 de julho. Quem ainda não viu ainda dá tempo de assistir; assim como vale a pena rever (pelo menos a primeira temporada).

Composta de 30 episódios espalhados em três temporadas, Pânico foi uma produção da MTV que chamou muito a atenção. Redondinha e sem forçar a barra, a narrativa da primeira temporada arrebatou a audiência e colocou a atração sob os holofotes, sendo tema de várias reportagens e virando assunto quente nas redes sociais.

A série diminuiu o ímpeto nas levas seguintes. Não deixou de ser interessante, mas definitivamente não repetiu a boa história contada no ano de estreia. De qualquer forma, Pânico merece ser vista; enquanto ainda há tempo. 

O Observatório da TV listou cinco motivos para você não deixar de perder essa oportunidade de maratonar a série na Netflix:

Mesmo modelo dos filmes

Por mais que não tenha conexão com os filmes, seja história ou personagens, a série Pânico copiou direitinho o mesmo modelo dos longas, para não errar ou inventar a roda. 

Então, no centro do enredo há aquela adolescente inocente (Emma, interpretada por Willa Fitzgerald) que é o alvo primário de um serial killer mascarado, botando pânico em uma cidade pequena. Segredos da família da mocinha motivam os assassinatos em série. E fica a dúvida: quem está por trás dos crimes?

Difícil adivinhar o serial killer

O maior acerto da série Pânico foi armar muito bem a narrativa para não deixar evidente quem é o assassino mascarado (o namorado? a amiga loira? o crush? o valentão?). Na época da exibição da primeira temporada, bolões movimentaram a internet reunindo pessoas tentando acertar a identidade do assassino/assassina. 

Quando você estava certo que tinha acertado, uma revelação surgia e tudo mudava. Com certeza, esse ponto foi uma das razões que fez a série alcançar tanto sucesso, pois provocava o vício de querer ver todos os episódios na sequência, tudo para descobrir a pessoa atrás da máscara.

Este é o serial killer da série Pânico
Este é o disfarce do serial killer da série Pânico

Exagero dos dramas teens

A sopa de dramas adolescentes clássicos está presente em Pânico, não se preocupe. O diferencial é que isso é abordado de forma bem exagerada, de propósito, principalmente quando se trata das mortes. Daí entra a perspicácia de brincar com situações sérias, jogando um pouco de luz irônica nas adversidades dessa fase da vida.

Relevância do amigo nerd

A série Pânico copia da franquia do cinema as características mais básicas dos personagens, traçando arquétipos. O nerd que sabe tudo sobre filmes de terror está no filme (na figura de Randy) e na TV; aqui o nome do personagem é Noah, vivido por John Karna.

Acontece que na série, esse personagem ganha mais profundidade e importância, chegando até a lançar um podcast sobre os crimes que ocorrem na cidade. Tal relevância faz de Noah um personagem importante de ser seguido de perto, pois dele vem muitas revelações decisivas e o guia para sobreviver em meio a um ataque de serial killer.

Trauma dos sobreviventes

Evidentemente, por ser mais longa do que os filmes, a série tem muito terreno para explorar. Um caminho que se destaca é o de mergulhar no trauma dos sobreviventes, aqueles que escapam da fúria da pessoa mascarada. O impacto das mortes nos amigos, familiares, é mais intenso.

Isso é especialmente verdade para a protagonista, a Emma. Por ser a que mais sofre, ela passa a ter ataques de pânico, alucinações… E tem de fazer terapia para entender mais disso. É um lado interessante abordado pela série, dando mais camada e força à trama. ⬩

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