CURIOSIDADES

5 coisas que você (talvez) não sabia sobre Bridgerton

Série da Netflix exagerou na prática de colocar adultas interpretando jovens adolescentes

Publicado em 25/03/2022

Drama de época sensação da Netflix, Bridgerton retornou nesta sexta-feira (25) com os oito episódios da segunda temporada. Os telespectadores voltaram a adentrar no período da moda e costumes da regência britânica (começo do século 19). Embora aqui já vale um aviso: a série está longe de ser um retrato real daquela era. Como essa, a atração pomposa tem outras curiosidades instigantes.

Confira abaixo cinco coisas que você (talvez) não sabia sobre Bridgerton, atração feita pela Shondaland, a produtora de Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy), a rainha do drama na TV.

Pegadinha

Lá pelo final da década passada, a autora Julia Quinn, criadora da coleção de nove livros chamada de Os Bridgertons, tocava a vida tranquilamente até atender o telefone e pensar ter caído em um trote. 

Do outro lado da linha estava representantes da Shondaland dizendo estarem interessados em adquirir os direitos da obra para adaptá-la no formato de série. Demorou para Julia acreditar, pois ela pensou que aquilo se tratava de uma pegadinha.

Pitacos moderados

A proposta da Shondaland foi muito real, na verdade uma obsessão de Shonda Rhimes, que ordenou a compra dos direitos, sem se importar com o valor. Após o acerto dessa negociação, Julia Quinn foi contratada para a função de consultora, dando vários pitacos. 

Mas tudo muito moderado, afinal ela é sábia. Uma entrevista de Julia ficou famosa por causa de uma frase perfeitamente dita pela escritora: “Eu não vou dizer para Shonda Rhimes como uma série de televisão deve ser feita.” 

Golda Rosheuvel na 2ª temporada de Bridgerton
Golda Rosheuvel na 2ª temporada de Bridgerton

Pura ficção

Muitas séries de época tendem a emular fatos históricos. Algumas, tipo The Great, pegam acontecimentos reais e exageram, formam uma caricatura (The Great faz isso com perfeição). Porém, Bridgerton está anos-luz disso tudo e não tem qualquer pretensão de ser um Telecurso 2000 da história britânica.

A regência é apenas pano de fundo. Tudo ali é pura ficção, principalmente como a sociedade londrina é retratada. Inspirações da época são escassas. Muitos temas abordados condizem com a atualidade e essa mistura foi feita de propósito. Chris Van Dusen, criador de Bridgerton, explicou a motivação por trás disso: “Queremos que ela [a série] reflita o mundo no qual vivemos.”

Dobro da idade

Uma prática antiga da TV é colocar atores adultos para interpretar adolescentes, principalmente se forem personagens perto da maioridade, entre 16 e 17 anos. Acontece que Bridgerton exagerou.

Ambas com 17 anos no começo da trama, as jovens Eloise Bridgerton e Penelope Featherington são interpretadas por atrizes bem mais velhas: respectivamente Claudia Jessie (32 anos) e Nicola Coughlan (35 anos), o dobro da idade. Tem parcela do público que não bota muita fé nessa informação verídica.

Outra Eloise

É também comum no mundo das séries atores e atrizes receberem papéis diferentes dos quais eles previamente toparam fazer um teste. Esse caso aconteceu com Nicola Coughlan. Produtores de Bridgerton a procuraram para atuar na série, entretanto na pele de Eloise.

Em entrevista recente dada ao jornal The New York Times, Van Dusen relembrou essa situação. Ele percebeu na hora, assistindo ao vídeo feito por Nicola, que a atriz não era a Eloise. Mas sim a Penelope, personagem que realmente caiu como uma luva para ela. ⬩

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