O ‘Altas Horas’ deste sábado, dia 13, está recheado de histórias. São memórias de pessoas que fazem e fizeram a nossa televisão, além de histórias da própria TV. Uma das convidadas da noite é Patrícia Poeta, apresentadora do ‘É de Casa’ há dois anos, mas que, antes disso, traçou uma longa trajetória no jornalismo.
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Ao assistir algumas imagens de sua carreira em uma retrospectiva apresentada por Serginho Groisman, Patrícia conta como foi o dia em deu seu primeiro “boa noite” no ‘Jornal Noacional’. “O meu início foi muito rápido, porque, no domingo, eu apresentei o ‘Fantástico’ e, na terça-feira, já estava apresentando o ‘JN’. E o curioso é que mesmo tendo trabalhado por muito tempo no mesmo prédio, eu nunca tinha subido à bancada do jornal. Foi emocionante falar o ‘boa noite’”, conta. Patrícia relembra, ainda, de coberturas marcantes que fez no telejornal, como a renúncia do Papa Bento XVI, a Copa do Mundo de 2014 e também o período das manifestações, em 2013. “No dia em que as manifestações tomaram o país, nós entramos com um plantão. Foi muito marcante pra mim, porque fiquei quase 8 horas no ar, direto”, orgulha-se a apresentadora.
Outra figura marcante da nossa televisão também “aparece” no palco do ‘Altas Horas’. Pela interpretação de Débora Reis, Hebe Camargo surge na arena com seus bordões e cantando uma música ao lado dos amigos que também fizeram parte de sua trajetória. A apresentação é apenas um trecho do espetáculo “Hebe, O Musical”, baseado na obra biografia de Artur Xexéu e Miguel Falabella. Groisman aproveita para compartilhar com o público a entrevista que fez com Hebe, em Portugal, em 2011.
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Quem tem essas e muitas outras histórias na cabeça é o jornalista e colunista especializado em televisão Flávio Ricco, que lançou no fim de 2017, em parceria com o também jornalista José Armando Vanucci, o livro “A Biografia da Televisão Brasileira”, com quase mil páginas. “Entrevistamos cerca de 300 pessoas para poder escrever essa obra”, comenta Ricco. Para embalar toda essa conversa, o programa recebe ainda a cantora Ludmilla, que recebe o disco de ouro pelo disco “A Danada Sou Eu”, e o cantor Hyldon, que comemorou, em 2015, os 40 anos de lançamento de “Na rua, na chuva, na fazenda”.