Em Ti-ti-ti, manter o passado enterrado é uma questão de honra para Jacques Leclair (Alexandre Borges). O estilista, que na verdade se chama André Spina, sofreu ao ser abandonado por sua verdadeira mãe quando era apenas um bebê.
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Criado pela tia, Júlia (Nicette Bruno), Jacques não gosta que ela lembre da mulher e deixa isso bem claro para seus filhos. Quando ela diz que sonhou com a irmã, o estilista a repreende. “Quantas vezes eu vou ter que dizer que a minha mãe é a senhora? E não essa mulher que me abandonou com dois meses?”, diz, incomodado.
Valquíria (Juliana Paiva) fica chocada e Mabi (Clara Tiezzi) pergunta se a sua avó era uma mulher inquieta. Júlia explica a história. “Ela tinha quinze anos quando fugiu de casa pela primeira vez. Enquanto eu ficava fazendo novena pra Santo Antônio, me matando de preocupação, ela era bailarina de shows no Rio de Janeiro”, revela. “Ela se divertiu tanto que só voltou pra casa quando ficou grávida com seu pai”, conta Júlia, deixando Jacques deprimido, mostrando sua mágoa. Os filhos ficam surpresos, mas tentam acalmar o pai.
“Nem todas as mulheres nasceram para a maternidade. Eu acho que você devia ser um pouco mais tolerante com a sua mãe. A vó Cecília pertencia à linhagem dos boêmios, dos artistas…”, relata Mabi, vendo o pai discordar, dizendo que ela foi uma grande irresponsável. Lipe (David Lucas) concorda com a irmã e filosofa.
Enquanto isso, Cecília (Regina Braga) é mantida em uma casa de repouso por Ariclenes (Murilo Benício) e conta a uma enfermeira que sempre foi repreendida por Júlia durante a juventude. Esse é um segredo que virá à tona nos últimos capítulos da trama.
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