O Salvador da Pátria

Interesses políticos fazem Sassá Mutema ser cortejado pela esquerda de Tangará

O boia-fria é estimulado pelo sindicalista Nilo a assumir a culpa pelo duplo homicídio que não cometeu

Publicado em 11/05/2021

Em O Salvador da Pátria, novela de Lauro César Muniz que está em reprise no Viva, a reação do povo de Tangará à prisão de Sassá Mutema (Lima Duarte) tem chamado a atenção dos líderes políticos locais, ainda mais que começa a temporada de definições para a disputa das eleições municipais.

Acusado de matar a esposa Marlene (Tássia Camargo) e o radialista inescrupuloso Juca Pirama (Luís Gustavo), Sassá tem sido mantido sob custódia pelo Delegado Plínio (Antônio Grassi), para averiguações. Seu ‘protetor’ Severo Toledo Blanco (Francisco Cuoco) tratou de contratar um advogado para cuidar do caso, o Dr. Cássio Marins (Thales Pan Chacon).

Chegam a estar ao mesmo tempo na delegacia, na intenção de capitalizar para si o grande apoio popular que Sassá possui, tanto Severo quanto Marina Sintra (Betty Faria). Eles convencem o delegado a permitir que Sassá vá à porta da delegacia ver com os próprios olhos a praça lotada de pessoas solidárias a ele.

O movimento espontâneo dos boias-frias pela libertação de Sassá é um prato cheio para o líder sindical Nilo Assunção (Flávio Migliaccio), que convence todos a pegar o acusado e irem com ele para a igreja, cujo comando está em transição – do Padre Elísio (Brandão Filho), prestes a aposentar-se, para o Padre Alberto (José Augusto Branco).

Enquanto não se decide a questão, já que Plínio resiste o quanto pode a invadir a igreja e retomar a custódia do acusado, Nilo tenta fazer Sassá dar declarações à imprensa no sentido de cristalizar uma versão que faz dele assassino de Juca Pirama para libertar Tangará do jugo hipócrita e falso do comunicador.

Nilo faz com que Sassá decore a frase “Tudo que eu fiz foi pela libertação do povo de Tangará”, para que seja dita à imprensa. O repórter de rádio Nivaldo (Kauê Kajally) relembra o boia-fria dos tiros levados por Juca Pirama e Marlene, e isso faz com que ele se descontrole novamente, o que rende xingamentos de Nilo, cujo comportamento, mais pela manipulação da situação do que pelo destempero, desagrada o Padre Alberto.

Sassá acaba conversando com uma repórter de TV, para a qual aos trancos e barrancos diz a frase ensinada por Nilo. Aclamado pelo povo, ele volta à delegacia, depois de dar seu recado – ou melhor, o recado desejado pela esquerda local, que diante de tamanha mobilização popular começa a ter maior noção da força política de Sassá Mutema. Marina e Nilo exaltam o boia-fria numa reunião na fazenda da viúva, pouco depois.

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