Em Escrava Mãe, Almeida (Fernando Pavão) cerca Juliana (Gabriela Moreyra) após represália por desabafo revelador e diz que tudo poderá ficar como está caso ela venha a obedecê-lo. “Eu devia te deixar presa na senzala por isso”, rechaça ele, após vê-la contar para tia Joaquina que Custódio (Antônio Petrin) ainda estava vivo quando entrou no quarto.
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“Eu não faltei com a verdade“, diz Juliana, o confrontando.”Mas faltou com respeito“, rebate ele, cheio de raiva. “Eu sou o seu novo senhor. Jamais deve se voltar contra mim“, continua. Mas Juliana é enfática e diz que ela está livre, uma vez que Custódio morreu mas deixou a carta de alforria que ele queimou.
Irônico, Almeida é cruel com a jovem. “Pois é livre para cumprir todas as minhas ordens, para me servir da melhor forma positivável, para silenciar toda vez que eu quiser. Consegue compreender?“, diz ele, enquanto se aproxima da escrava.
Mas Juliana, sem medo, o enfrenta. “O senhor nunca será como inhô Custódio“. Almeida começa, então, a assediá-la. “Não. Serei muito melhor, trate de me agradar e viveremos em paz e nem precisa se esforçar tanto já que tem um enorme potencial para me agradar“, diz ele enquanto a toca.
Neste momento surge Esméria, e presencia o assédio de Almeida com a Juliana. Enciumada, ela se joga para cima do homem. “Estava esperando o senhor chegar para servi-lo. Espero que goste do que preparei“, diz ela quanto se insinua para ele a olhando com desprezo. Almeida então diz a Juliana que é desta forma que ela deve o tratar.
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