Em Escrava Mãe, Genésio (Rogério Brito) fica grato a Esméria (Lidi Lisboa) por ela ter salvo a vida da tia Joaquina (Zezé Motta), que estava no tronco e levaria trinta chicotadas de Maria Isabel (Thaís Fersoza) por desobediência após libertar Juliana (Gabriela Moreyra) das correntes. No entanto, o escravo deixa claro que entre eles não haverá mais nada.
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A raiva de Genésio ocorre desde que ele flagrou Esméria aos beijos com Zé Leão (Marcelo Escorel), seu pior inimigo. Na ocasião, o escravo havia voltado do quilombo para onde havia fugido. A intenção era resgatar Esméria, mas se deparou com a cena dos dois e todos os seus sonhos ao lado dela caíram por terra.
Esméria beijou Zé Leão para que ele não percebesse que ela tentava esconder a arma usada por Maria Isabel no assassinato do Coronel Custódio (Antônio Petrin), seu próprio pai. Beijá-lo foi a maneira encontrada para distraí-lo.
Esméria rejeitada
“Quando eu estava preso, ela falou pra mim que sabia algumas coisas do meu pai. Que eles tinham se conhecido e que ela só iria falar pra mim quando eu estivesse livre“, comenta ele. “É melhor deixar essa conversa pra outro dia“, responde a escrava.
“É, eu sei. Mas antes de ir eu tenho que agradecer vosmecê. Eu não sei o que você disse pra sinhá Maria Isabel, mas conseguiu conter a fúria dela“, continua Genésio. Esméria cria esperanças. “Quer dizer que eu estou perdoada? Já que tenho seu perdão. Eu posso ter um beijo seu?“, pede ela, iludida. Genésio deixa o aviso. “Tem meu perão sim, Esméria. mas os meus beijos você não terá nunca mais.”
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