Sofrimento

De prostituta a andarilha: Maria foi ao fundo do poço após a morte de Alessandro: “Comia lixo”

Vilã pagou por todos os seus pecados nas mãos de Ezequiel

Publicado em 25/08/2020

Em O Que a Vida e Roubou, o público vai se surpreender com os relatos de Maria (Grettel Valdéz) sobre o que ela se submeteu para sobreviver nos anos que permaneceu desaparecida, logo após a “morte” de Alessandro (Sebastián Rulli). Maria é encontrada por Adolfo (Ferdinando Valencia), que exige que ela lhe dê o documento original que comprova que Alessandro é herdeiro de Benjamim.

No entanto, o testamento já não a pertence mais, uma vez que ela vendeu para Ezequiel (Alexis Ayala) no auge da sua abstinência com as drogas. Adolfo ameaça bater em Maria, que reage e conta tudo o que passou. “Eu dormia na rua, no chão, pegava comida do lixo. Quando eu deixei de dançar na Escondida [boate] nada mais me importava. O Alessandro estava morto e eu também comecei a morrer por dentro“, iniciou ela, chorando compulsivamente.

O Ezequiel me procurou e se ofereceu pra me ajudar. Imagino que o que ele sempre quis desde o começo era o documento do testamento. Eu não tinha mais ninguém nessa maldita cidade. O Ezequiel sempre me lembrou que eu devo a minha vida a ele“, relembrou ela do episódio em que Ezequiel escolheu livrá-la da morte após Adolfo receber ordem de Pedro para que a matasse, a fim de se livrar das ameaças a quais ela apresentava, pois Maria sabia de muitos podres do ex-Prefeito de Águazul.

Ezequiel foi chamado por Adolfo, que não conseguiu fazer o serviço, porém, ele preferiu escondê-la na boate que matá-la, por achar que ela poderia lhe ajudar contra Pedro (Sérgio Sendel).

Foi ele quem me deu alguma coisa pela primeira vez e disse que eu me sentiria melhor. Eu estava perdida, não tinha mais nada nem ninguém. Eu nem duvidei! Por um tempo eu me sentia livre e feliz e pelo menos eu deixava de pensar no que a minha vida tinha se transformado. Não me lembrava mais da fazenda, nem do meu pai nem da minha infância ao lado do Alessandro“, explicou.

E continuou a sofrida mulher. “Eu não tinha dor, não sentia dor. Cada vez eu precisava de mais e quando o efeito passava todas as minhas lembranças me atormentavam. A realidade me destruía e eu não podia suportar. A unica coisa que eu queria era deixar de sofrer.

O Ezequiel não queria me dar mais nada. Ele me propôs que eu fosse sua amante, ele me drogava, era o único jeito que eu podia suportar aquelas mãos asquerosas em cima de mim. Ele sempre me tratou como uma prostituta. Eu fui amante dele por quase dois anos.

Ele foi um maldito comigo, fez o que quis. Até que ele cansou de mim e um dia me disse que não me daria nais drogas. Até que ele me pediu o testamento do Alessandro em troca e por uma única dose eu vendi a ele”, finalizou ela, deixando Adolfo perplexo.

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