Zero ou Dez | Taís Araújo, Record e William Bonner

Publicado em 21/05/2017

Olá, pessoal! Como foi semana? Com certeza bem agitada na TV! Nem os repórteres tampouco as redações das emissoras tiveram descanso com a nova crise política instalada no Brasil. Hoje vamos destacar a participação de Taís Araújo no Mais Você, o jornalismo da Record e as mudanças de William Bonner no comando do Jornal Nacional. Vamos lá?

TAÍS ARAÚJO

Dez: A atriz Taís Araújo, protagonizando de forma brilhante o MisterBrau, participou do Mais Você nesta semana. Ela, no entanto, virou um dos assuntos mais comentados por não gostar de abóbora e, o mais absurdo (?), não degustar o prato de Ana Maria Braga. Foi uma situação constrangedora, mas não incomum. O programa de Ana Maria Braga representa milhares de lares brasileiros, que diariamente situações como essa acontecem. Taís não titubeou: “Gente, eu não vou comer abóbora só porque estou aqui”. Ela não foi grossa. Foi sincera e ela mesma!

Record exibiu Pica Pau no lugar do pronunciamento (Divulgação)
Record exibiu Pica Pau no lugar do pronunciamento Divulgação

JORNALISMO VERDADE DA RECORD

Zero: Ontem, o presidente Michel Temer deu o segundo pronunciamento em relação às delações de Joesley Batista, dono da JBS. A Globo, SBT e Band interromperam a programação para transmitir os “esclarecimentos” de um importante nome político envolvido num escândalo. Menos a Record, com o seu jornalismo verdade, que preferiu exibir Pica-Pau. “É uma boa opção para quem não aguenta mais ouvir sobre política.”*** Um discurso falho para a emissora que detém a segunda maior audiência da TV aberta no país. Até aonde vai o jornalismo verdade?

William Bonner e Maju Coutinho (Reprodução/Globo)
William Bonner e Maju Coutinho ReproduçãoGlobo

WILLIAM BONNER

Não é por acaso que a Globo é uma das maiores empresas de telecomunicação do mundo. Desde a semana passada, William Bonner começou a realizar “testes” ao vivo no Jornal Nacional. O principal telejornal da emissora passará por mudanças, inclusive, na linguagem. O grande chefão do JN soltou um “só que não” – termo usado na internet – durante uma conversa com Maju Coutinho na sexta-feira. É uma mudança gradual, mas perceptível. A grande diferença é que a informalidade do canal é uma “descontrução” do ‘padrão Globo’, o que torna inédito, sem qualquer apelo ao sensacionalismo, como as famosas dancinhas em outros canais. A informalidade no tom certo traz o público para mais perto do televisor sem perder o padrão de qualidade na informação.

***As aspas não foram da emissora. É um possível argumento de defensores da Record.

Bom, é isso, até a próxima!


Sou Philippe Azevedo, redator e crítico de TV. Estarei semanalmente trazendo opiniões sobre programas e famosos. Você é livre para não concordar. Portanto, aproveite o espaço abaixo e dê sua opinião! Para enviar sugestões e perguntas: contato.phazevedo@gmail.com.

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