A atriz Vera Fischer participou, nesta sexta (17), do programa O Mundo Pós-Pandemia, da CNN Brasil, e quando questionada sobre o “descaso” de Regina Duarte enquanto secretária da Cultura, com a classe artística, Vera disse que se decepcionou com a ex-colega da Globo. “Não se sabe o passou na cabeça dela. A unica coisa que eu acho que é não se pode renegar trabalhos importantes da sua vida, mesmo que você deixe seu trabalho como atriz para entrar na politica“, rechaçou.
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“Eu nunca fiz uma crítica a Regina Duarte, quem sou eu para criticar alguém ou julgar alguém? Eu tinha uma enorme admiração pela carreira artística da Regina. Quando ela optou por trocar a carreira artística pela política, eu acho que ela foi romântica demais“, iniciou.
“Ela [Regina Duarte] foi namoradinha do Bolsonaro, ela noivou! Ela teve uma visão muito romântica. E teve gente falando que ela se apaixonou pelo presidente. E por isso ela está lá! […] Não pode-se renegar um trabalho como Malu Mulher. Um trabalho que enalteceu o feminismo. Quando ela fez isso eu disse: ‘Não Regina, não faça isso. Não diga que isso não foi bom na sua vida. Não diga que você despreza isso‘”.
Vera Fischer reafirmou que foi um erro Regina Duarte ignorar a importância da série dirigida por Daniel Filho em 1979. “Fosse qual fosse [o trabalho de Regina] na Cultura. Foi isso que me decepcionou nela. Ela ter renegado grandes trabalhos artísticos que ela fez”, concluiu.
Confira o trecho a partir de 1:00:05 min:
Ainda na atração da CNN Brasil, ela levantou a possibilidade de apresentar um programa de televisão. “Penso em ter um programa sobre teatro. Eu penso em fazer um programa, talvez, falando sobre filmes, sobre como vejo o panorama do cinema hoje em dia, via streaming”, explicou a atriz.
Ainda no programa, Vera falou sobre sua vida como atriz fora da Globo. “Eu nunca vou deixar de ser atriz. Eu sou uma atriz de palco. Eu gosto de estar no palco. Embora eu tenha feito muitos filmes, novelas e séries de sucesso, não quer dizer que eu não vá voltar a fazer novelas na televisão”, pontuou.
E seguiu deixando clara a sua vocação e necessidade de representar como for possível: “Existem várias redes. E, hoje em dia, temos muitas séries sendo feitas e eu quero me incluir nisso aí. Eu acho que representar é algo visceral e eu preciso disso. Eu vou precisar estar no palco quando der e, quando não der, virtualmente”.