Entrevista

Sucesso na TV Gazeta, Guilherme Uzeda, a ‘Tia’, relembra decepção no SBT: “Não dava para pagar as contas”

Ator relembrou fase difícil na emissora de Silvio Santos

Publicado em 05/09/2020

Intérprete do personagem Tia do programa Mulheres, da TV Gazeta, o ator Guilherme Uzeda, que está acostumado a falar dos famosos, nunca imaginou que estaria um dia no meio do furacão quando viu seu nome envolvido em fofoca de bastidores.

Em 2019 o comediante ficou afastado da atração apresentada por Regina Volpato no período de um mês e meio, após divergências com a apresentadora.

Em entrevista ao canal da repórter Lisa Gomes, Uzeda não poupou elogios a Cátia Fonseca e admiração profissional a Regina. “Gosto das duas, trabalho bem com as duas, mas não é segredo pra ninguém que eu tive um certo problema com a Regina, que já foi superado. Mas se eu tivesse que escolher, eu escolheria a Cátia porque tinha mais haver comigo o jeitão dela, mas isso não quer dizer que eu não aprove o jeito da Regina” confessou.

Guilherme explica que os motivos dos desentendimentos se resume em fofocas de bastidores. “Foi uma sucessão de mal entendidos, houve um fato em si, que eu não gostei de algo que aconteceu, fui conversar com ela (Regina Volpato), e a gente se entendeu. 

Uma pessoa fora desse momento levou outras coisas pra ela, e fez com que ela acreditasse nessa pessoa e aí estourou a grande bomba, a grande briga e a gente nunca sentou e pra conversar a respeito disso.

Ela teve um pensamento a meu respeito, traçou uma maneira de me tratar, e eu tracei uma de tratá-la, e a gente ficou nessa, os dois com a guarda em pé e ninguém nunca baixou a guarda pra sentar e conversar”.

Assista a entrevista completa de Lisa Gomes com Guilheme Uzeda:

Bandeira Branca

Como o tempo é o melhor remédio, Guilherme Uzeda e Regina Volpato começaram a se entender, mesmo não estando tudo em pratos limpos, “Nesse tempo a gente teve gestos, tanto eu, quanto ela para comigo, quanto eu para com ela, que a bandeira branca foi hasteada dos dois lados. Ela teve gestos comigo muito legais de companheirismo e eu também com ela. Da minha parte existe um desejo de sentar e bater um papo, até pra esclarecer algo que chegou até ela e não foi dita por mim.”

Puxada de Tapete

Guilherme Uzeda aproveitou para desmentir os boatos de que teria puxado o tapete da Mama Bruschetta, “Não é verdade, tanto é que eu fiquei ali com a Mama 7 meses. Durante esse tempo a TV Gazeta foi muito correta comigo, eles me disseram, ‘a gente não pode te contratar por enquanto, mas se você quiser vir e falar do seu instagram, do seu canal no youtube, vai ser super bem-vindo’.

Trabalhei de graça por troca de divulgação, foram 7 meses que eu plantei . Era um momento difícil onde eu estava vendendo o almoço pra comprar o jantar. Mas como a minha química com a Mama (Bruschetta) e com Cátia foi muito boa, eu aceitei” afirma.

A grande oportunidade para Uzeda veio após a saída da companheira de emissora, “A Mama recebeu o convite pra ir pro SBT,  foi aí que me contrataram , mas como algumas pessoas não entenderam, a Mama retornou a Gazeta, entrou no programa ao vivo pra dizer que justamente a Tia não tinha nada haver com a saída dela , era uma escolha dela e era um sonho trabalhar com Silvio Santos” esclareceu. 

A Praça É Nossa

Muitos não ligam o nome a pessoa, mas Guilherme Uzeda participou do humorístico A Praça é Nossa durante 3 anos com o personagem Zildo, do bordão “Graças a Deus”. Com a repercussão do quadro, Uzeda começou a cobrar por um contrato de trabalho com a emissora, sem conseguir o que queria, resolveu deixar Carlos Alberto de Nóbrega sozinho no banco da praça e partir para novos rumos.

Até hoje me conhecem por causa do personagem, o nome não sabem, mas o bordão é forte, foram anos muito legais. Na época fiquei muito arrependido de ter saído, sofri muito com a minha saída da praça, porque partiu de mim mesmo.

Eu não tinha sido contratado ainda e fiquei com aquela expectativa e não fui contratado. Eu recebia cachê, logo entrou o rodízio de personagens e as vezes eu ia uma vez no mês e as vezes não ia, eu ganhava R$ 500,00 e não dava pra pagar as contas”, concluiu.

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