NOVELA DE 2000

Sem atuar e com doença crônica: por onde anda Pedro Paulo Rangel, o Calixto de O Cravo e a Rosa

Personagem é um 'braço direito' de Petruchio, papel de Eduardo Moscovis

Publicado em 06/12/2021

A reexibição de O Cravo e a Rosa começou na tarde desta segunda-feira (6) na nova faixa de novelas da Globo, logo após o Jornal Hoje. Além de conferir a história clássica escrita por Walcyr Carrasco, o público poderá acompanhar atuações célebres de um elenco repleto de estrelas. Entre elas está Pedro Paulo Rangel, que vive o caipira Calixto.

Em 2000, quando a trama foi gravada, Pedro Paulo Rangel tinha 52 anos. Atualmente, aos 73, o veterano está desde 2012 sem atuar especificamente em novelas. A última foi Amor Eterno Amor, na qual interpretou Zé da Carmen. Depois dela, esteve nas séries As Brasileiras (2012) e O Dentista Mascarado (2013), na Globo.

Em O Cravo e a Rosa, Calixto é um ‘roceiro’ fabricador de queijos, tio de Lindinha (Vanessa Gerbelli), e que trabalha na propriedade de Petruchio (Eduardo Moscovis) há anos. Os dois, inclusive, têm uma relação quase que de ‘pai e filho’. No decorrer da história, ele vai se apaixonar por Dona Mimosa (Suely Franco).

Ator não quer voltar para as novelas

Em uma entrevista ao jornal O Globo em 2019, Pedro Paulo Rangel afirmou não ter mais desejo de atuar em novelas. “Já cumpri esse carma. Não tenho mais saúde para me dedicar a um trabalho intenso de 11 meses com eventuais externas à noite”, justificou o artista.

Ao Domingo Show, da Record TV, em 2017, o ator comentou que sua saída da Globo era para ser temporária, mas que depois a emissora encerrou seu contrato.

“Hoje em dia, sacudo os ombros para eles. Mas, na época, fiquei muito magoado. Não precisa, uma TV como essa, tão premiada, tão famosa, agir dessa maneira”, contou Pedro Paulo.

Dedicando-se quando pode ao teatro, ele convive com uma doença respiratória crônica. Por isso também que, durante a pandemia, optou por ficar em isolamento social pela maior parte do tempo. “Resta-me ficar em casa, esperando, mascarado”, disse ele à Veja Rio, em 2020.

Em 2017, Pedro Paulo relatou uma rotina complicada por conta da enfermidade. “Não é falta de ar. É o contrário. É excesso. Fico empapuçado porque não tenho força para expelir o ar do pulmão”, descreveu o ator à reportagem da Record TV.

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