Segundo Sol: Roberval se recusa a acreditar que Edgar é filho de Zefa

Publicado em 04/08/2018

Em Segundo Sol, na Globo, Zefa (Claudia Di Moura) contou a Roberval (Fabrício Boliveira) que ela é mãe de Edgar (Caco Ciocler). O objetivo dela é fazê-lo desistir de prejudicar o próprio irmão, numa espécie de vingança insana. O milionário, no entanto, se recusará a acreditar e acabará se desentendendo com a empregada dos Athayde. Confira.

“Edgar, seu filho… meu irmão? Essa é boa… seria a pior piada que já ouvi na minha vida, a mais patética… o cúmulo do mau gosto… se não fosse… verdade? É verdade?”, perguntará Roberval. “É”, responderá Zefa, deixando o rapaz ainda mais surpreso e indignado. “A senhora é mesmo uma caixinha de surpresa, dona Zefa… Então quer dizer que a senhora deu a luz a um menino branco, e a um menino negro… a genética é mesmo fascinante! Eu já vi uma história de irmãos assim, pior, gêmeos! Um branco e um negro… não, não pode ser verdade, isso é invenção pra eu me sentir culpado, comovido, sei lá o que se passa nessa sua cabeça doente!”, falará atônito.

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“Eu ainda trabalhava na fazenda quando engravidei, primeiro de Edgar… Dona Claudine não podia ter filhos, e pegou o menino pra criar”. “E a senhora continuou se deitando com o pulha do Severo! E então engravidou de novo e nasceu o negrinho, o que a família branca não quis, esse a senhora criou, do jeito que tinha que ser, na senzala”.

Roberval se mostra irredutível

“Não fala assim, filho…”. “Quer que eu fale como?”, perguntará irritado. “Severo sempre lhe proporcionou tudo, moradia, estudos”, minimizará Zefa. “Para! Será que a senhora não enxerga? Esse homem é um demônio! Lhe usou, pegou a parte que considerava boa, largou o entulho pra você, junto com as panelas, a faxina, os fundos da casa… e a senhora, meu Deus, a senhora admira, defende esse canalha até hoje!”.

“Ele nunca lhe abandonou, Roberval… quando vieram morar em Salvador, me trouxeram junto com você… pra que eu pudesse ficar junto do outro menino, do Edgar… Você entende melhor agora por que não era fácil pra mim largar aquela casa e ir embora com você?”. “Entendo cada vez menos. Entendo é que a senhora fez uma escolha, escolheu o filho branco, deve amar mais ele do que eu… até a senhora!”.

“Não, Roberval!!”. “E mesmo amando, fez ele sofrer também, porque tudo que Edgar é hoje é fruto da criação que Severo deu… um cara sem amor próprio, um fraco, um bosta. E que hoje acha que perdeu a mãe… nem isso a senhora deu a ele, o direito de saber que tem uma mãe viva! A senhora não ama nenhum de seus dois filhos. Deixou eles serem criados lado a lado, tão juntos e tão distantes… parabéns dona Zefa! Que atitude brilhante a senhora e doutor Severo Athayde tiveram! São dois egoístas, se completam, só pensaram em vocês”. “Não diga isso”, concluirá Zefa, triste.

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