Segundo laudo, politraumatismo causou a morte de Ricardo Boechat

Publicado em 16/02/2019

Foi divulgado na noite desta sexta-feira (15) o laudo do Instituto Médico Legal (IML) a respeito das circunstâncias que levaram à morte do jornalista Ricardo Boechat. Ele faleceu na última segunda (11), aos 66 anos, vítima de um acidente de helicóptero na Rodovia Anhanguera, em São Paulo. Boechat retornava de palestra que havia ministrado em Campinas.

De acordo com os resultados da perícia feita pelo IML, Boechat foi a óbito em decorrência de um politraumatismo. Este, por sua vez, foi causado pela queda da aeronave e a colisão da mesma com um caminhão. Os exames não detectaram sinais de fuligem no organismo do âncora da Band. Tampouco foram encontrada doses altas de monóxido de carbono em seu sangue. Isso significa que ele teria morrido antes da exposição ao gás.

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De acordo com o relato de uma testemunha ocular da tragédia de Boechat, o jornalista teria saltado do helicóptero ainda em movimento, pouco antes da colisão com o caminhão, numa tentativa desesperada de salvar a própria vida. O piloto da aeronave, Ronaldo Quattrucci, também perdeu a vida no desastre.

“Eu vi uma pessoa do lado direito do helicóptero, quando já estava prestes a pousar, pulando. Foi na hora que a carreta veio, chocou com helicóptero, que rodou e despedaçou. Foi nessa hora que caiu em cima da pessoa que pulou”, contou a moça, que estava na garupa da moto de seu marido quando o acidente ocorreu, bem diante de si.

Com informações do portal UOL.

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