Fórmula

Rodrigo Carelli conta como escolhe peões de A Fazenda: “Tem que querer ganhar para ter competitividade”

Para diretor, só quem quer vencer é capaz de fazer tudo e criar situações que o público gosta de ver

Publicado em 20/08/2021

O diretor de realities shows da Record TV, Rodrigo Carelli, contou para Celso Zucatelli sua experiência e as dificuldades em dirigir as primeiras edições de A Fazenda. Após tantas edições, ele revelou que agora fica fácil saber qual é o tipo de celebridade que entra e a que nunca vai topar participar.

Após contar como foi descobrir que Narcisa Tamborindeguy nunca participaria do reality, ele revelou como foram as primeiras negociações: “Foi um processo em que batemos cabeça, pois a gente fez um convite muito formal para todo mundo. Apesar das pessoas já estarem acostumadas com reality, além de ser em uma fazenda, as pessoas já tinham se desacostumado com reality de celebridade. A Casa dos Artistas já tinha passado e o Big Brother é com anônimos e que tem essa coisa de não ter nada a perder”.

Para ele, a barreira maior era o medo da exposição que as celebridades tinham: “Como fazer um approach para os famosos? O que a gente descobriu é que tem um tipo de famoso que a gente não vai conseguir nunca. O que não vai fazer [o reality] de jeito nenhum é fácil, você faz o primeiro approach, ele fala que não faz de jeito nenhum, tchau, acabou”.

Ainda lembrando de Narcisa, ele disse que: “Para muitos tem essa questão da estrutura mínima, pra outros tem o medo da exposição. Mas aí eu acho que com o tempo isso foi mudando também. As pessoas que a gente consegue agora sabem que tem o ônus, mas tem o bônus”.

Para finalizar, ele revelou que após tanto tempo, já sabe identificar quem participaria e que esse critério é essencial para que aconteçam os barracos, romances e que os famosos se entreguem por completo: “É fundamental que as pessoas queiram ganhar o prêmio. Não só a exposição, tem que ser gente que quer ganhar. Porque isso faz com que a dinâmica, a competitividade funcione. A razão de ser tem que ser chegar no final. Se fosse só a exposição se perde. Tem que ter a confusão. Tem que ter relacionamento entre eles”.

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