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Roberto Cabrini recorda coberturas desafiadoras: “Toda extensão e essência profissional”

O repórter lembrou a apuração da morte de Ayrton Senna

Publicado em 19/08/2021

Atualmente na Record TV, Roberto Cabrini responde pelo quadro A Grande Reportagem do Domingo Espetacular. Ele retornou ao posto que ocupou até 2009, quando deixou a emissora rumo ao SBT, e assumiu o Conexão Repórter

O repórter investigativo participou, nesta quarta-feira (18), de O Programa de Todos os Programas, comandado por Dani Bavoso e Flavio Ricco, e relembrou as reportagens mais desafiadoras que precisou cobrir ao longo de sua carreira.

Não existe nada mais desafiador do que coberturas de guerra. Eu cobri já seis grandes conflitos, guerra no Afeganistão; a ascensão no Taliban em tempos onde o risco era uma muito grande, a gente foi praticamente preso pelo Tabilan; a guerra no Iraque também, sob o domínio de Saddam Hussein e dos americanos, pude sentir as duas perspectivas diferentes”, relembrou.

E completou: “Uma cobertura de guerra mede em toda sua extensão sua essência como profissional, você tem que decidir se fica em um lugar seguro, mas vai perder o que está acontecendo. Ou se você aceita correr o risco para saber o que de fato está acontecendo”, ponderou.

Durante o papo, Roberto Cabrini citou a cobertura da morte de Ayrton Senna. “Eu tinha uma relação muito grande com ele, me abriu tantas portas… Era um amigo pessoal. E eu estava extremamente abalado, mas ao mesmo tempo falei: ‘Sou um jornalista, existem pessoas que amam Ayrton Senna e que merecem que eu consiga manter o foco nas informações. Por outro lado, é importante você demonstrar certa emoção, desde que não perca a capacidade de apuração, porque é uma maneira de demonstrar respeito, no caso do Senna, uma perda coletiva.

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