Conhecida por trabalhar como repórter da TV Band, Joana Treptow está chamando atenção nos últimos dias ao fazer a cobertura da greve dos caminhoneiros, que nesta terça-feira (29) chega ao seu nono dia.
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A profissional está usando as redes sociais para divulgar informações sobre a paralisação. “Os mais fervorosos dizem que só vão sair quando o presidente cair, outros querem que Parente renuncie, intervenção militar… Sensação é de que eles tiveram noção do poder que têm e agora querem continuar usando isso. Mas não há qualquer tipo de alinhamento entre eles”, escreveu a jornalista em uma das postagens feitas no Twitter.
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Joana chegou a publicar a foto de uma prancheta na qual exibe as principais reivindicações que são feitas pelos caminhoneiros. “Depois de muitas horas de conversa com vários caminhoneiros, conseguimos resumir em 3 pontos as reivindicações deles. A redução do combustível teria que ser em pelo menos um real”, detalhou Treptow.
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Veja:
Quem tá organizando os caminhoneiros aqui no posto da Regis é um grevista que se identifica como Alencar. Qdo eu peço contato de líder em Brasília ele ri: “não posso”. Outros dizem que nunca souberam de liderança nenhuma. De qq forma o Alencar diz estar esperando respostas de lá
— Joana Treptow (@joanatreptow) 29 de maio de 2018
Perguntei sobre os pedidos de intervenção militar: “não, não, calma! Vcs só falam disso. Não temos nada a ver com opinião pessoal dos caminhoneiros. Não está na pauta. Defendemos um governo mais tipo do Trump mas vamos esperar pelas eleições. Agr queremos negociar combustíveis”
— Joana Treptow (@joanatreptow) 29 de maio de 2018
Reuniões entre lideranças. Estão explicando alguns pontos para os caminhoneiros, como o fato de não poderem emplacar mais pautas, especificamente as políticas. “O presidente vai ficar até ao fim do ano, não tem jeito”. Somos a única emissora acompanhando pic.twitter.com/2yJmaLvoNN
— Joana Treptow (@joanatreptow) 29 de maio de 2018
Lideranças preferem dizer que por enquanto não há horário de saída mas que foi dado um grande passo na negociação – não dizem qual. Pediram pra não atrapalharmos as reuniões. Os caminhoneiros dizem que já foram informados que até ao início da tarde vão poder sair. Acompanhando https://t.co/aLKNQvMELv
— Joana Treptow (@joanatreptow) 29 de maio de 2018
Até os caminhoneiros aqui estão nessa expectativa. Hoje o desânimo tá mais nítido por aqui. Os menos engajados com a greve dizem que por eles já teriam ido embora mas não podem. Eu não vi com meus ? nenhum caminhoneiro furando pneus – mas me disseram que isso tá acontecendo https://t.co/ZNCCLg5IqF
— Joana Treptow (@joanatreptow) 29 de maio de 2018
Zero envolvimento de movimentos políticos – pelo que eu vi. Mas os caminhoneiros se articularam muito bem a greve entre eles. Mt. Me disseram que fizeram isso há 1 mês…e que receberam “indicações” sobre o dia q era pra parar. Dizem q não dos patrões, mas de outros caminhoneiros https://t.co/gTJjryTNK3
— Joana Treptow (@joanatreptow) 29 de maio de 2018
Dps de mtas horas de conversa com varios caminhoneiros, conseguimos resumir em 3 pontos as reivindicações deles. A redução do combustível teria que ser em pelo menos 1 real. pic.twitter.com/XITqsXgEc2
— Joana Treptow (@joanatreptow) 28 de maio de 2018
Governo está falhando e muito nessas conversas com os grevistas. Se eles não têm liderança sindical, os governos federal e estaduais estão firmando acordos com quem? Como podem afirmar que existe acordo? Como podem ver a continuação da greve e dizer que houve acordo?
— Joana Treptow (@joanatreptow) 28 de maio de 2018
Disseram que não se sentem representados. Que não há conversa alguma entre eles e o governo. O sindicato não os procura. Que não vão parar a greve de jeito algum e que não dá pra dizer que houve acordo se eles não aceitaram nada do governo
— Joana Treptow (@joanatreptow) 28 de maio de 2018