A notícia da morte do ator Rubens Caribé em São Paulo, aos 56 anos, pegou muitos fãs de surpresa na tarde deste domingo (5). Com ampla atuação na TV e no teatro brasileiros, Rubens lutava há alguns anos contra um câncer de boca e é recordado pela participação em várias novelas, da Globo, SBT, Record TV e Band.
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Na telinha, o artista se deu a conhecer em 1992, quando integrou o elenco de Anos Rebeldes, minissérie de 20 capítulos escrita por Gilberto Braga para a Globo. Seu personagem era Marcelo, membro de um grupo de jovens que lutava contra a Ditadura Militar, sob a liderança do médico Salviano (Gianfrancesco Guarnieri).
A estreia em novelas se daria no ano seguinte, já com um papel de destaque no horário nobre do plim-plim. Guilherme Cerqueira Bentes, de Fera Ferida, era o ex-namorado obsessivo da mocinha Linda Inês (Giulia Gam) e lutava contra Raimundo Flamel (Edson Celulari) pelo coração da moça.
Em 1995, Rubens transferiu-se para o SBT, onde atuou em novelas como Sangue do Meu Sangue (1995), Antônio Alves, Taxista (1996) e Os Ossos do Barão (1997).
Depois de uma breve passagem pela Record TV, para fazer a minissérie religiosa Do Fundo do Coração (1998), assinou com a Band para viver Efigênio em Serras Azuis (1998) e voltou ao SBT em 2001, para atuar em Pícara Sonhadora. Nesta, viveu Oswaldo, que amava a protagonista, Mila (Bianca Rinaldi), sem ser correspondido.
Nos anos 2000, a presença de Caribé em folhetins começou a rarear. Ele fez nesse período apenas participações especiais em títulos como Cidadão Brasileiro (2006) e Sete Pecados (2007). O regresso de fato se daria em Uma Rosa com Amor (2010), que também marcou sua incursão final no gênero, na pele dos gêmeos Hugo e Antoninho, filhos da misteriosa Catarina Batateira (Clarisse Abujamra).
De lá para cá, as aparições de Rubens Caribé no audiovisual limitaram-se a papéis menores em séries como O Negócio (HBO, 2014) e Cidade Invisível (Netflix, 2021).