BBB

Racismo, homofobia, intolerância religiosa. Momentos em que o preconceito foi destilado no BBB

Na edição 4, Marcela perseguiu Sol e destilou seu racismo

Publicado em 20/01/2020

Ao longo de 19 temporadas, o Big Brother Brasil mostrou-se, de fato, como retrato da vida. Ali são confinadas pessoas de culturas diferentes e conflitos, por conta da diversidade, acabam sendo inevitáveis. Enquanto alguns participantes estiveram dispostos a aprender com o novo, o desconhecido, outros preferiram ir por outro caminho. Alguns ex-BBBs destilaram preconceito contra outro companheiro de confinamento. Já houve, por exemplo, preconceito contra religião, orientação sexual e até mesmo por conta da etnia. Alguns participantes passaram ilesos, mas o Observatório da TV lembra muito bem do que foi dito e reúne alguns desses momentos do BBB.

Paula gerou muitas controvérsias no BBB19 e acabou sendo apontada como preconceituosa. Apesar de formada em Direito, a participante tentou fazer a linha inocente para evitar um massacre moral. Durante sua passagem, destilou racismo, preconceito de classe e intolerância religiosa. Confira.

A loira demonstrou ainda preconceito de classe ao falar mal sobre um lugar que frequentava e, então, passou a ser um espaço também de pessoas de renda mais baixa.

Paula usa as palavras “faveladão” e “branquinho” para explicar a história de um crime. No contexto, Diego, então, avalia que como o esfaqueador é branco, “era louco”.

Sobrou até para Danrley, que foi apontado como uma pessoa que se aproveitava do fato de ter crescido na comunidade da Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro, para ganhar a empatia do público.

“Tem uns gays que ficam querendo provocar o público. ‘Ai, esse povo aqui, a gente tem que ser normal, que nem ele’. E começa a se beijar, se jogar e tal. Eu já vi isso. Eu acho muito exagero, muito estranho. Coisa que nem gente, homem e mulher, faz…”, disparou Paula para explicar por que os gays são espancados.

“Nosso Deus é maior”, disse Paula, com medo de Rodrigo por sua relação com a entidade de religiões de matriz africana, Oxum. Hariany, que estava junto, orienta a amiga a não falar demais para não pegar mal.

Hariany, Paula e Maycon destilam mostram não conhecer exatamente a religião de Rodrigo e Gabi e acabam concluindo que têm medo de algo ruim ser feito para eles.

Maycon orienta Paula e Hariany a não serem como Rodrigo e Gabi. Para ele, pessoas que “mexem com essas coisas” se mostram boas, mas…

Bônus

Marcela, do BBB4, fez a linha patricinha vivendo em uma bolha e acabou destilando todo o seu racismo. Ela chegou a ofender a concorrente Solange, uma mulher etnicamente negra, de cabelos crespos. Além disso, chamou riu da ignorância da rival e a chamou de pobre. Na época, a situação não repercutiu fortemente, até mesmo, porque a Globo costuma proteger seus produtos de repercussão negativa.

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