Ao longo de 19 temporadas, o Big Brother Brasil mostrou-se, de fato, como retrato da vida. Ali são confinadas pessoas de culturas diferentes e conflitos, por conta da diversidade, acabam sendo inevitáveis. Enquanto alguns participantes estiveram dispostos a aprender com o novo, o desconhecido, outros preferiram ir por outro caminho. Alguns ex-BBBs destilaram preconceito contra outro companheiro de confinamento. Já houve, por exemplo, preconceito contra religião, orientação sexual e até mesmo por conta da etnia. Alguns participantes passaram ilesos, mas o Observatório da TV lembra muito bem do que foi dito e reúne alguns desses momentos do BBB.
Veja também:
Paula gerou muitas controvérsias no BBB19 e acabou sendo apontada como preconceituosa. Apesar de formada em Direito, a participante tentou fazer a linha inocente para evitar um massacre moral. Durante sua passagem, destilou racismo, preconceito de classe e intolerância religiosa. Confira.
FACT 1 – Paula estava falando de uma mulher que foi esfaqueada pelo marido, e ela se surpreendeu quando o marido da vítima não era FAVELADO, e sim BRANQUINHOpic.twitter.com/MLuYnzSMGL
— michel (@gramich) March 18, 2019
A loira demonstrou ainda preconceito de classe ao falar mal sobre um lugar que frequentava e, então, passou a ser um espaço também de pessoas de renda mais baixa.
FACT 17 – Paula dizendo que um local onde o pessoal mais rico frequentava deixou de ser legal porque começou a ir favelado e piriguete. Hariany tenta discordar falando que pobre também pode usufruir de lugares assim, e Paula novamente discorda pic.twitter.com/EdLufubBHr
— michel (@gramich) March 18, 2019
Paula usa as palavras “faveladão” e “branquinho” para explicar a história de um crime. No contexto, Diego, então, avalia que como o esfaqueador é branco, “era louco”.
FACT 1 – Paula estava falando de uma mulher que foi esfaqueada pelo marido, e ela se surpreendeu quando o marido da vítima não era FAVELADO, e sim BRANQUINHOpic.twitter.com/MLuYnzSMGL
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Sobrou até para Danrley, que foi apontado como uma pessoa que se aproveitava do fato de ter crescido na comunidade da Rocinha, na cidade do Rio de Janeiro, para ganhar a empatia do público.
FACT 18 – Paula sobre Danrley: “Ele fala as coisas para o Brasil achar que ele merece mais só porque ele é da rocinha, mas ele é um menino que faz atletismo, nada melhor que a gente que nasceu na cidade e não na favela, fala inglês” pic.twitter.com/YSkZJ5gNNU
— michel (@gramich) March 18, 2019
“Tem uns gays que ficam querendo provocar o público. ‘Ai, esse povo aqui, a gente tem que ser normal, que nem ele’. E começa a se beijar, se jogar e tal. Eu já vi isso. Eu acho muito exagero, muito estranho. Coisa que nem gente, homem e mulher, faz…”, disparou Paula para explicar por que os gays são espancados.
FACT 19 – Paula afirma que comportamento de certos gays justificam homofobia praticada nas ruaspic.twitter.com/44HP00vHyz
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“Nosso Deus é maior”, disse Paula, com medo de Rodrigo por sua relação com a entidade de religiões de matriz africana, Oxum. Hariany, que estava junto, orienta a amiga a não falar demais para não pegar mal.
FACT 11 – Paula fala que tem medo de Rodrigo porque ele fala de Oxum. “Nosso Deus é maior”pic.twitter.com/CG6e7G24sS
— michel (@gramich) March 18, 2019
Hariany, Paula e Maycon destilam mostram não conhecer exatamente a religião de Rodrigo e Gabi e acabam concluindo que têm medo de algo ruim ser feito para eles.
FACT 12 – Hariany e Paula destilam seu racismo religioso em conversa com Maycon pic.twitter.com/773heYJxEo
— michel (@gramich) March 18, 2019
Maycon orienta Paula e Hariany a não serem como Rodrigo e Gabi. Para ele, pessoas que “mexem com essas coisas” se mostram boas, mas…
FACT 13 – Na conversa em que rola intolerância religiosa acontece o seguinte diálogo.
— michel (@gramich) March 18, 2019
Paula: “Nosso Deus é maior”
Maycon: “Não seja igual a eles (Gabi e Rodrigo)”pic.twitter.com/uw1tkcoGs0
Bônus
Marcela, do BBB4, fez a linha patricinha vivendo em uma bolha e acabou destilando todo o seu racismo. Ela chegou a ofender a concorrente Solange, uma mulher etnicamente negra, de cabelos crespos. Além disso, chamou riu da ignorância da rival e a chamou de pobre. Na época, a situação não repercutiu fortemente, até mesmo, porque a Globo costuma proteger seus produtos de repercussão negativa.