Profissão Repórter acompanha o drama de jovens desempregados no país

Publicado em 21/06/2017

A maior vítima do desemprego no Brasil é o jovem. Entre aqueles que têm entre 14 e 24 anos, o índice das taxas trimestrais subiu de 20%, em 2015, para 27,2%, em 2016. Para retratar o que essa população tem enfrentado com a crise econômica e política no Brasil, o ‘Profissão Repórter’ acompanhou, durante dois meses, sua luta para entrar no mercado de trabalho.

Nesta quarta-feira, dia 21, a repórter Eliane Scardovelli relata o que viu durante o processo de seleção de trainees de uma empresa multinacional. Ali, 13 mil inscritos concorriam a apenas 11 vagas. “A procura foi tão grande que eles acabaram contratando 15 pessoas. Hoje, mesmo que o candidato tenha uma boa educação, curso de inglês avançado, boa faculdade, isso já não é mais garantia de muita coisa”, comenta a jornalista. Para conseguir ver de perto como funcionam essas etapas, a equipe do programa precisava estar presente do início ao fim da seleção. “Nós ficamos dois meses acompanhando todos os momentos. O acesso que a gente teve nesta empresa foi muito bom, foi uma conquista, e isso agrega muito à matéria”, conta Eliane.

Na outra ponta desse grupo de jovens, estão aqueles de baixa renda que fazem um curso profissionalizante em administração, em que participam até de simulações de entrevistas de empregos. Nathalia Tavolieri registra uma seleção real de trabalho com a jovem desempregada Patrícia Borges.

Já Danielle Zampollo acompanha a correria na vida de Marleyse Morais, que não tem nenhum trabalho registrado em carteira, mas batalha em três atividades diferentes e já é responsável pelo sustento de sua família.

O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar às quartas-feiras, depois do futebol.

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