O pequeno produtor de queijo artesanal vive um desafio: como manter a tradição sem desrespeitar regras previstas em lei, como normas sanitárias e o treinamento da mão de obra? Em Minas Gerais, onde o queijo é considerado patrimônio cultural, os produtores contam com uma legislação própria, criada com o intuito de transformar negócios informais em pequenas agroindústrias, de forma mais barata e dentro das exigências legais de produção. O ‘Globo Rural’ deste domingo, dia 18, vai até o Triângulo Mineiro para conhecer como funciona essa iniciativa.
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A reportagem de Ana Dalla Pria mostra que a adequação é feita com o apoio de entidades oficiais, que orientam todas as etapas do processo. “Com um sistema de melhor qualidade, os pequenos produtores agregam valor ao produto. Hoje, alguns ganham mais produzindo queijo do que vendendo leite para cooperativas”, explica a repórter, que visitou três propriedades em fases diferentes da adaptação. “O negócio formal tem público e interesse. Isso é ótimo também para o consumidor”.
Um dos personagens apresentados pelo ‘Globo Rural’ é Patrício Fernandes, de 21 anos. O mineiro, filho de produtores de queijo artesanal, pretende seguir com a queijaria legalizada da família. Para ele, as melhores condições de trabalho são consequência positiva da adequação.
O ‘Globo Rural’ vai ao ar aos domingos, depois de ‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’.