Considerada o ícone da pornochanchada dos anos 70, Nicole Puzzi vai comandar a sétima temporada do Pornolândia, programa que vai ao ar no Canal Brasil. A atração estreia na madrugada de terça-feira (24), 0h15.
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Logo no primeiro episódio, a artista conversará com a atriz trans Gabrielle Joie. Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, no jornal O Globo, Nicole falou sobre o programa, que se tornou um dos maiores sucessos de audiência no canal.
“Quando me convidaram (em 2014), fiquei meio sem saber. Queria mudar o nome, achava um pouco apelativo. E coloquei algumas condições: falar sempre de forma extremamente positiva e descontraída. Aí aceitaram. E eu acabei fazendo. Queria tratar de sexo de maneira esclarecedora, dando minha opinião, falando sobre fetiches e fantasias, mas de forma que passasse que é com consentimento e dentro da legalidade”, contou.
“Para mostrar às pessoas que cada um tem seu jeito de sentir prazer e ser feliz. Acho que conseguimos. Me escrevem dizendo: “Foi libertador, achei que só eu pensasse desse jeito”. Quando comecei, achei que fosse enfrentar uma barra. Pelo contrário. Todos têm um respeito muito grande por mim. Creio que atingi meu objetivo: tratar de sexo abertamente, sem censura”, continuou.
Nicole relembrou ainda um fato curioso no programa. “Eu não sabia muita coisa sobre fetiches, por exemplo. Fiquei até chocada com alguns, mas encarei na boa. Um dia fui gravar com uma menina que falou que fazia DP. Eu perguntei: “É faculdade?”. Todo mundo começou a rir . Ela disse que é dupla penetração. Eu falei: “Gente, isso existe? Jura?”. Nossa, nunca experimentei. Quarenta e três como símbolo sexual sem saber o que é DP”, brincou.