A novela Porto dos Milagres está de volta para os fãs brasileiros na plataforma de streaming Globoplay. Originalmente criada para a Globo, os telespectadores, agora, poderão acompanhar cada capítulo da trama de Ricardo Linhares e Aguinaldo Silva. Mas nem todo mundo se lembra de alguns detalhes da produção.
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O Observatório da TV reúne, na sequência, algumas curiosidades sobre o folhetim protagonizado por Marcos Palmeira e Flavia Alessandra. Produzida e exibida em 2001, a trama tinha status de superprodução, com gravações fora do Brasil, cidades cenográficas e até mar revolto em estúdio.
Gravações em Sevilha e na Bahia
A novela tem cenas iniciais gravadas em Sevilha, na Espanha. Para isso, a equipe de produção passou três semanas na Europa. Lá os papéis centrais de Antonio Fagundes e Cássia Kis aparecem nos primeiros capítulos. Além disso, a tem gravações no estado da Bahia, na cidade de Canavieiras e na Ilha de Camandatuba.
Cidades cenográficas
A Globo construiu uma cidade cenográfica em seus estúdios no Rio de Janeiro, para a fictícia cidade alta, onde vivemos ricos, abastados. A cidade baixa, onde ficam os pobres foi montada na Ilha de Camandatuba e em Canavieiras.
Protagonista político
O personagem Guma, de Marcos Palmeira, em determinado momento se torna prefeito da cidade. Mas, antes, houve campanha política, com ajuda até da Central Globo de Comunicação. O departamento ajudou a desenvolver toda a publicidade do personagem, inclusive criando um fictício programa eleitoral, exibido nos intervalos da programação.
Deputado Pitágoras
Feito por Ary Fontoura o famoso deputado Pitágoras dá o ar das graças também em Porto dos Milagres. Ele havia sido personagem regular em A Indomada, novela anterior de Aguinaldo Silva, em 1997. A participação especial foi tão bem sucedida, que ele seguiu na trama.
Mar revolto fictício
A Globo construiu um supertanque de 30 metros de cumprimento e 3 metros de profundidade para simular o mar, em Porto dos Milagres. Cercado por chroma key, a estrutura tem duchas para simular a chuva, além de um barco preso e que se movimenta como se estivesse em alto-mar.
Há ainda rolos compressores que simulam ondas, além de ser possível até formar uma correnteza. Tudo isso é usado ainda hoje e contou com a ajuda de uma empresa americana.